Na cidade de Asana, no Cazaquistão, está acontecendo o V Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais.

O encontro, tem participação de 80 delegações de 42 países é presidido pelo Presidente do Cazaquistão, Nursultan Narzabayev.

Os participantes representantes do islã, das diferentes igrejas cristãs, líderes do budismo, judaísmo, hinduísmo, taoísmo e xintoísmo, discutirão também o papel da religião na juventude e o diálogo com base no respeito mútuo entre os líderes e seus seguidores.

Entre os presentes ao ato estavam o Rei Abdullah II da Jordânia, o Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö e altos representantes da Unesco e a OSCE.

Eles estão reunidos no Palácio da Paz e da Concórdia de Astana, para facilitar o diálogo entre a comunidade religiosa e a classe política. 

Na abertura, Nazarbayev fez um discurso pedindo paz e alertando contra os perigos do extremismo e os atos de violência cometidos por grupos terroristas que usam a religião para se proteger, como é o caso do Estado Islâmico.

Ele afirmou que todas as religiões pegam a “paciência, a paz, a tolerância e o islã é uma das religiões mais tolerantes”.

Foto: Rick Bajornas/ UN

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que a solução está no diálogo e que todas as religiões devem conversar e se respeitar.  

O líder a ONU também ressaltou que estamos num período de mudanças em todo o planeta e que podemos mudar o mundo. “Somos a primeira geração que pode eliminar a pobreza mundial e somos a última geração que poderá resolver o problema do aquecimento global”, acrescentou.

Ban disse que a humanidade enfrenta problemas de “grande risco” e citou “os conflitos sociais, o terrorismo e o tráfico de drogas”.

“Nestes tempos -assegurou o máximo representante das Nações Unidas- a comunidade religiosa pode ajudar para unir todas as comunidades e alcançar a paz”.