O Partido Popular Liberal e Democrata do primeiro-ministro Mark Rutte ganhou as eleições parlamentares que aconteceram ontem na Holanda e que definiram o próximo chefe do governo.

O partido de Rutte ganhou 33 cadeiras, e o do candidato de ultradireita Geert Wilders, do Partido pela Liberdade, 20.

A vitória de Rutte foi bem recebida pela União Europeia (UE), que manifestava preocupação com a possibilidade de uma vitória de Wilders, que propõe que a Holanda abandone o bloco e sua moeda comum, o euro.

O resultado foi comemorado pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que disse ser “pró-Europa e contra o extremismo”.

Com Mark Rutte, a Holanda breca a onda de extrema direita na Europa. Geert Wilders, o candidato racista e antieuropeu que chegou a liderar as pesquisas, não obteve tanto apoio como se esperava.

Após a decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia e a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, no ano passado, as eleições na Holanda eram consideradas um termômetro da força do populismo no continente, antes das eleições deste ano na França e Alemanha.

Milhões de holandeses compareceram aos centros de votação, levando a participação nas eleições a nível recorde no país, um dos fundadores da União Europeia.