No dia 5 de novembro, os Estados Unidos (EUA) realizaram a votação para escolher o próximo presidente do país, que vai governar de 20 de janeiro de 2025 a 20 de janeiro de 2029. Na manhã do dia seguinte à data oficial da eleição, os resultados indicaram que Donald Trump, do Partido Republicano, fora eleito, derrotando a candidata do Partido Democrata e atual vice-presidente do país, Kamala Harris.

Para ser eleito, o presidente dos EUA precisa conquistar a maioria do colégio eleitoral, formado por 538 delegados estaduais. Cada estado tem um número específico de delegados, que votam de acordo com o resultado da votação popular daquele estado. Por exemplo: se um candidato recebe a maioria dos votos populares na Califórnia, os 54 delegados deste estado votam nele. No total, Trump obteve o voto de 312 delegados e Kamala ficou com 226.

Na votação popular, o republicano obteve 50,2% dos votos, contra 48,1% da democrata. Foi a primeira vez, em 20 anos, que um candidato republicano ganhou em ambos os pleitos, no popular e no colégio eleitoral.

Estados mais disputados 

Como a eleição é definida pelos delegados, determinados estados são considerados essenciais para que o candidato saia vencedor. Alguns têm tradição de sempre votar em republicanos e outros, em democratas. Mas há pelo menos sete deles que variam — por isso são chamados de estados-pêndulo. Nesta eleição, Trump conseguiu conquistar todos eles, que são: Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Carolina do Norte, Arizona e Nevada.

Durante o discurso de vitória, Trump, que já foi presidente dos EUA, entre 20 de janeiro de 2017 e 20 de janeiro de 2021, disse que vai inaugurar uma “era de ouro” no país e pretende ajudar a nação “a se curar”, reafirmando uma de suas principais propostas, a de deportar (enviar de volta para o país de origem) milhões de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA.

#pracegover: Donald Trump está parado usando terno azul, camisa branca e gravata vermelha. Ele está com um dos braços erguidos e a mão fechada. Crédito de imagem: Chip Somodevilla/Getty Images

RESULTADO AFETA O VALOR DO DÓLAR 

A definição do presidente dos EUA é de extrema importância porque o país tem muita influência na política e economia de outras nações. Após a confirmação da vitória de Trump, o dólar subiu 1,4% na comparação com outras moedas, como euro e libra esterlina. Em relação ao real, a moeda brasileira, um dólar, que antes valia 5,74 reais, passou a custar 5,86 reais. De acordo com especialistas, esse aumento está relacionado com a expectativa de futuras medidas econômicas que podem ser adotadas por Trump. 

O aumento do dólar afeta os brasileiros, já que a moeda norte-americana é utilizada nas negociações financeiras e comerciais de todo o mundo. Produtos que dependem do dólar para ser produzidos e comercializados ficam mais caros com a alta da moeda. Nos mercados, por exemplo, o aumento do dólar pode causar alta no preço de leite, pão e chocolate, entre outros, provocando inflação.

Glossário

INFLAÇÃO: aumento generalizado dos preços.

FONTES: CNN BRASIL, BBC BRASIL, UOL, G1 E PODER360.

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