Criança é vacinada contra covid-19 na cidade de São Paulo. Foto: Alexandre Schneider/Correspondente/Getty Images

Em nota publicada em 16 de março de 2022, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou que a imunização das crianças é, atualmente, o maior desafio para a vacinação contra a covid-19 no Brasil. Por aqui, o público de 5 a 11 anos representa 9,5% da população – ou seja, a cada dez brasileiros, praticamente um está nessa faixa de idade. Desse grupo, 60,7% ainda não tomou nem a primeira dose.

Esses dados significam que, como as crianças representam uma parcela relativamente grande da população brasileira, investir na imunização dessa faixa etária pode ser a chave para melhorar a porcentagem de pessoas vacinadas.

De acordo com o estudo, as baixas taxas de imunização de crianças foram causadas pelas fake news (notícias falsas), que fazem pais e responsáveis ficarem com medo de vaciná-las.

Além das crianças, os jovens de até 29 anos são outro grupo com baixas taxas de imunização. Eles representam a única faixa etária que não possui cobertura vacinal completa (ou seja, primeira e segunda dose) acima de 80%.

Ilustração de um novo coronavírus explodindo. Foto: MR.Cole_Photographer/Getty Images

Atualmente, o Brasil é o 13º país com maior taxa de vacinação contra a covid-19 do mundo, de acordo com um levantamento divulgado pelo site Our World In Data, da Universidade de Oxford, na Inglaterra. A lista, que traz os Emirados Árabes Unidos em primeiro lugar, mostra as nações que mais vacinaram (proporcionalmente ao tamanho da sua população). Veja a classificação:

  1. Emirados Árabes Unidos
  2. Portugal
  3. Cingapura
  4. Chile
  5. Cuba
  6. China
  7. Canadá
  8. Japão
  9. Vietnã
  10. Itália
  11. França
  12. Alemanha
  13. Brasil
  14. Reino Unido
  15. Tailândia

Mudança de nome

Ao redor do mundo, em virtude da diminuição no número de casos e mortes pela doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estuda mudar o título da covid-19 de pandemia (nome dado a doenças disseminadas mundialmente) para endemia (doenças que surgem com frequência em determinado local).

As boas notícias, no entanto, não significam que não é mais necessário tomar cuidados para evitar a doença, segundo a pesquisa. Isso porque países da Europa e da Ásia, por exemplo, voltaram a registrar um aumento no número de casos – e, de acordo com o estudo, isso se deve principalmente à diminuição do ritmo da vacinação. Para que o mesmo não aconteça no Brasil, é importante garantir que a população não deixe de se imunizar.

Fontes: Agência Brasil, Fiocruz, Portal Fiocruz e Our World in Data.

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Comentários (1)

  • aluno.somar19

    2 anos atrás

    eu ja tome as duas dose

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