Idosa recebe a vacina da covid-19 em março de 2021. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

A aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 começou, em 18 de março, para os idosos da cidade de São Paulo. A campanha teve início dois dias após o governador João Doria anunciar que a nova dose de reforço estará disponível no estado a partir de 21 de março. Por enquanto, quem pode tomar são os idosos de 80 anos que receberam o reforço (terceira dose) há pelo menos quatro meses. 

A decisão de aplicar mais uma dose foi tomada após o Comitê Científico da Covid no estado avaliar, por meio de estudos, que ela seria necessária. Isso porque, durante a circulação da variante ômicron, houve mais mortes de idosos por causa da doença do que em outros picos da covid-19, que ocorreram em 2020 e 2021. 

Até a publicação desta notícia, não havia nenhum imunizante específico indicado para a quarta dose – ou seja, a imunização estava sendo feita com as vacinas disponíveis em cada local. 

CoronaVac sendo produzida. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Países como Israel e a França também já começaram a administrar a quarta dose na população. Em São Paulo, até então, esse reforço só estava sendo dado para imunossuprimidos (pessoas que têm o sistema imunológico, que protege o corpo de doenças, enfraquecido).

Outros locais do Brasil, por outro lado, decidiram esperar mais um pouco antes de vacinar a população com a quarta dose. É o caso da cidade do Rio de Janeiro, que tem a campanha de imunização marcada para começar apenas em julho. Em um comunicado, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que não existem evidências científicas que comprovem que a quarta dose precisa ser administrada em menos de um ano após a terceira. 

Variante deltacron

A aplicação da quarta dose da vacina em São Paulo ocorre em meio a discussões sobre a variante deltacron, que seria uma mistura entre as variantes delta e ômicron. Apesar de dois casos de brasileiros possivelmente contaminados pela cepa estarem sendo investigados, nenhum foi confirmado.

Cientista compara dois tipos do novo coronavírus. Foto: Aitor Diago/Getty Images

Os casos confirmados de pacientes contaminados pela deltacron ao redor do mundo ainda estão sendo estudados e monitorados. Entretanto, como o número de casos não subiu exponencialmente desde a confirmação dos primeiros confirmados (como ocorreu com as variantes delta e ômicron), é possível que a linhagem não seja tão transmissível.

Para saber como as mutações do coronavírus funcionam, clique aqui.

Fontes: BBC, Folha de S.Paulo, Governo do Estado de São Paulo e O Globo.

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