As metodologias de ensino passam por mudanças através dos anos, conforme educadores e estudiosos reconhecem diferentes meios de estimular as crianças e adolescentes. Se antes as disciplinas exigiam que os jovens decorassem os conteúdos e fórmulas, hoje eles são encorajados a desenvolver o senso crítico e elevar ao máximo sua capacidade de resolução de problemas. 

Mas, para serem cidadãos que pensam de forma reflexiva, capazes de formular suas opiniões e de solucionar problemas, é necessário que dentro da escola e fora dela, o público infantojuvenil seja estimulado a buscar alternativas para situações controversas, reafirmando sua capacidade de agir e pensar por si mesmo.

Essa tarefa, no entanto, não é fácil aos educadores e o desafio fica ainda maior com o ensino remoto, uma vez que a separação entre o espaço físico da escola e de casa deixou de existir e as aulas entraram na casa dos jovens mantendo-os distantes de professores e, sobretudo, de seus colegas, cujo contato na escola, é sabido, é o principal impulsionador do desenvolvimento cognitvo dos estudantes.  . 

Apesar de desafiadora, essa missão não é impossível quando educadores e estudantes têm acesso às ferramentas certas. Uma delas, certamente, é o jornalismo infantojuvenil, que permite aos pais, educadores, crianças e adolescentes dialogarem acerca do que acontece no Brasil e no Mundo de maneira coerente, cercados por fatos e dados, mas sempre com informação contextualizada e linguagem adequada à faixa etária.

Por que criar atividades envolvendo resolução de problemas?

A resolução de problemas é uma metodologia de ensino versátil, visto que pode ser aplicada em diferentes disciplinas escolares. Seu princípio está na apresentação de situações reais e questionáveis aos estudantes, fazendo com que eles se esforcem para encontrar respostas e se movimentem ativamente, realizando pesquisas e debates com outros alunos. Dessa forma, o jovem desenvolve o senso crítico, capacidade de reflexão e, ainda, aprende a aprender. Deixa de ser apenas o receptor de conteúdos passados pelo professor, e passa a estar inserido no processo e ser  protagonista dele.

Para trabalhar com resolução de problemas são necessárias  cinco etapas: 1) conhecimento da situação; 2) distinção do problema (o que é problemático e o que não está previsto  dentro do cenário); 3) investigação para saber como solucioná-lo; 4) planejamento para a solução ser colocada  em prática; 5) execução. O educador, portanto, não oferece todas as respostas, mas é mediador de caminhos possíveis para os estudantes realizarem suas pesquisas e encontrarem respostas autonomamente.

A chave para a capacidade de resolução de problemas é o direito à informação desde a infância. Quanto mais o jovem se informa, maior é sua bagagem e conhecimento de mundo, tendo uma perspectiva geral de assuntos variados e, assim, sendo capaz de solucionar impasses agilmente.

Como estimular a capacidade de resolução de problemas dos estudantes?

O direito à informação sempre foi – e sempre será – defendido pelo jornalismo. É necessário, porém, que esse direito seja exercido desde a infância. Daí  a necessidade de haver jornais para crianças e adolescentes que têm como principal missão fazer com que a informação chegue a todos, independente da idade. 

Desse modo, o jornalismo infantojuvenil traz a responsabilidade de um “jornalismo para adultos” amparado por linguagem adequada aos jovens, com linha editorial pensada para eles, sendo uma fonte na qual leitores, pais e professores podem confiar.

Assim, é essencial que educadores proponham atividades de resolução de problemas que incluam o jornalismo infantojuvenil como ferramenta. A partir da leitura de um jornal infantojuvenil impresso, os cidadãos mais jovens têm acesso a assuntos contemporâneos de todo o mundo, ampliando seu conhecimento, ao mesmo tempo em que analisam diferentes tipos de texto e pontos de vista. 

Afinal, um jornal é formado por diferentes gêneros textuais, o que possibilita que os estudantes desenvolvam a capacidade de reconhecer fatos e opiniões, assim como fontes seguras e não seguras de informação. Mais do que isso, eles também aprendem a investigar e procurar os dados, o que é mais um estímulo ao desenvolvimento do senso crítico, possibilitando que se tornem cidadãos reflexivos e conscientes.

Você, educador, já pensou em pegar um tema conflituoso da atualidade e trabalhar na sala de aula perguntando aos seus alunos como solucioná-lo? Isso, com certeza, gerará uma pesquisa enriquecedora a todos os estudantes. Eles também podem ser instigados a discutir sobre suas descobertas, trocando informações entre si. Essa também é uma forma de deixar a sala de aula um ambiente acolhedor e provedor de boas experiências aos jovens que estão retornando ao ensino presencial.

O Joca está ao lado de professores que desejam estimular seus alunos a ir além. Somos o primeiro jornal para crianças e adolescentes do Brasil e, com um conteúdo acurado e responsável, desejamos participar da formação de uma geração de pessoas questionadoras e capazes de solucionar os mais diversos problemas. 

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