Todos os exames para saber se uma pessoa está com chikungunya estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Crédito de imagem: Getty Images

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número de casos de chikungunya no país aumentou cerca de 110% apenas no início de 2023. O registro de ocorrências do vírus até fevereiro deste ano foi de 35.569, praticamente o dobro da quantidade de casos confirmados no mesmo período de 2022, que foi de 16.971. 

Sintomas

A chikungunya é uma doença infecciosa febril causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue) e também pelo Aedes albopictus. Os principais sintomas são febre alta e fortes dores nas articulações (locais de junção entre os ossos), afetando principalmente a região dos pulsos e tornozelos.

Os infectados também podem apresentar dores no corpo, de cabeça e garganta, náusea, calafrios, manchas avermelhadas na pele, vômito e diarreia (sintoma mais presente em crianças).

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a região brasileira que mostrou maior índice de aumento dos casos foi a Sudeste, principalmente nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e Sergipe também registraram aumento de ocorrências.

Tratamento

Ainda não existe uma vacina ou medicamento específico contra a chikungunya. O Instituto Butantan realiza atualmente um processo de testes com um possível imunizante. Por isso, o principal tratamento contra a chikungunya ainda é o repouso e bastante hidratação.

A doença é dividida em três fases: a primeira, chamada de febril ou aguda, dura de 5 a 14 dias. Os sintomas geralmente começam a sumir após essa fase. A segunda, que é a pós-aguda, pode durar até três meses. Já a última, considerada mais grave, é a “crônica”, quando os sintomas continuam. Em cerca de 50% das pessoas que tiveram a doença, as dores nas articulações permaneceram mesmo meses ou até anos depois de contrair a doença. 

A prevenção contra a chikungunya se assemelha à da dengue. É importante não deixar água parada ou reservatórios de água destampados, estando sempre atento a possíveis sintomas e locais que podem ser propícios à propagação de mosquitos.

Fontes: Globo, Gov.br e UOL.

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Comentários (2)

  • Alice Tiseo Silva

    1 ano atrás

    Legal

  • Felipe Sali

    1 ano atrás

    Oi, Alice. Tudo bom? Obrigado pelo comentário! Você gosta de ler notícias sobre saúde? Dá para se informar ainda mais clicando aqui https://www.jornaljoca.com.br/?s=sa%C3%BAde&submit=

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