De acordo com o próprio festival, essa foi a maior edição do Big Festival, que teve mais de oito palcos e uma enorme variedade de jogos para testes. Crédito de imagem: divulgação/Big Festival

Entre 28 de junho e 2 de julho, foi realizado o Big Festival (Best International Games Festival), maior evento de games da América Latina, que teve início em 2012. O festival foi em São Paulo, na capital paulista, e teve diferentes palestras, mostras de jogos e workshops (reuniões de pessoas interessadas em um mesmo projeto e assunto) sobre o universo dos games. 

A edição do evento teve a inscrição de 626 jogos, de 52 países diferentes. Mais de 200 games estiveram disponíveis para que o público jogasse. Os cinco dias do festival também trouxeram à tona discussões sobre o mercado nacional de games, como diversificar narrativas dos jogos e diferentes maneiras de desenvolver novas ideias de roteiros e designs gráficos.

Visitantes jogam games em espaço da Nintendo no Big Festival 2023. Crédito de imagem: divulgação/Big Festival

O festival recebeu a iniciativa Games for Change Festival Latin America, rede latino-americana que valoriza a relação entre jogos eletrônicos, aprendizagem e transformação social. “O jogo é para ser uma experiência, seja para o bem ou para o mal, então devemos focar em produzir referências boas para quem joga”, comentou Pollyana Natarglacomo, psicanalista e game designer integrante da Games for Change.

Estiveram presentes influenciadores brasileiros como Athos, Igor Alan e Ana Woycick, que produzem conteúdo sobre jogos para redes sociais. Além disso, o mercado de e-sports (competição de jogos digitais) também foi um ponto forte do evento.  

Big Awards 

No dia 30, aconteceu o Big Awards, a premiação oficial do festival. Quem venceu na categoria Melhor Jogo do Brasil foi o game Bloodless (Sem Sangue, em tradução para o português), desenvolvido pela Point N’ Sheep. O jogo brasileiro ainda não foi lançado oficialmente, mas foi bem recebido pelos usuários que o jogaram previamente. O enredo do game apresenta Tomoe, um ronin (samurai do Japão feudal) que precisa enfrentar um exército quando retorna para sua terra natal. O game é feito em pixels, com estilo retrô. 

Na categoria Melhor Jogo Internacional quem venceu foi A Letter to the Future (Uma Carta Para o Futuro, em português), do desenvolvedor Scavengers Studios, do Canadá. O game acompanha a história de um vilarejo calmo e afastado de centros urbanos que está com os dias contados por um fenômeno natural: o bairro e seus arredores serão completamente inundados. A Letter to the Future conta a jornada de sua protagonista para documentar e registrar todos os detalhes da vida desse lugar, com paisagens bastante bonitas, delicadas e sensíveis. 

A Letter to the Future. Crédito da imagem: reprodução

Para Melhor Jogo da América Latina o escolhido foi What Lies in the Multiverse (O Que Reside no Multiverso, em tradução livre), da IguanaBee & Studio Voyage, do Chile. De modo dramático e ao mesmo tempo bem-humorado, o jogo acompanha as aventuras de um garoto que cria no computador uma ferramenta capaz de realizar viagens entre universos. 

Outro destaque foi o jogo Dungeon Drafters, do Manalith Studios. Também em visual pixel, o game explora elementos de RPG, com calabouços e outros elementos medievais. O jogo já está à venda na plataforma Steam. 

De acordo com o próprio evento, essa foi a maior edição do Big Festival, que teve mais de oito palcos e uma enorme variedade de jogos para testes. 

Fontes: Folha de S.Paulo, Steam, The Enemy, Big Festival, Showmetech, Universo Nintendo e assessoria oficial do evento.

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Comentários (2)

  • 9 meses atrás

    cara que legal não sabia dessa o brasil ta cheio de surpresa

  • 9 meses atrás

    bem legal

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