Até pouco tempo atrás, ninguém sabia explicar por que a quantidade de elásticos vista em Mullion Island, no Reino Unido, era cada vez maior, mesmo as pessoas só podendo visitar o local com autorização do governo. O mistério foi desvendado em 22 de outubro, quando a National Trust, uma organização britânica de conservação ambiental,  publicou um relatório afirmando que algumas aves, como gaivotas, confundem elásticos c om minhocas (um de
seus principais alimentos) e os carregam até a ilha, onde muitos desses animais vivem.

As aves costumam se alimentar em plantações localizadas na parte continental da região, em que elásticos são usados para amarrar caules de flores. Além dos elásticos, é possível encontrar na ilha redes de pesca e barbante — itens que ficam boiando no mar e podem ser confundidos com peixes pelas aves.

Além de apontar a poluição na ilha, o relatório alerta para o perigo de as aves engolirem os objetos, feitos de  materiais prejudiciais a elas, como plástico e borracha. Também de acordo com o estudo, a população de gaivotas está em declínio: o número de indivíduos da espécie gaivota-de-cauda-preta na região caiu 30% nos últimos anos, enquanto a gaivota-prateada está na lista vermelha de espécies ameaçadas no Reino Unido — essa relação inclui animais que precisam de ações urgentes para sua proteção.

Mapa-Inglaterra-Edicao-141
#pracegover: um mapa-múndi é mostrado em detalhe para localizar o Reino Unido e a Mullion Island. Imagem: reprodução jornal Joca.

 

Fontes: Inside Ecology, National Trust e Revista Galileu

Texto originalmente publicado na edição 141 do jornal Joca.

 

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