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11 de setembro de 2020
Atletas da NBA fazem boicote em protesto contra o racismo e a violência policial nos EUA
Atletas de outras modalidades seguiram o basquete e não compareceram a partidas programadas como forma de se manifestar
Jogadores do Milwaukee Bucks, time da NBA (principal liga de basquete dos Estados Unidos), não entraram em quadra para o jogo contra o Orlando Magic, programado para acontecer em 26 de agosto, no Complexo Esportivo da Disney. A ausência na partida foi uma forma de protestar contra o racismo e a violência policial nos EUA e de pedir justiça a Jacob Blake, um homem negro que havia sido baleado por policiais do estado de Wisconsin três dias antes da partida.
“Quando entramos em quadra e representamos o time Milwaukee e o estado de Wisconsin [local de origem do clube], espera-se que os jogadores apresentem alto nível, esforcem-se ao máximo e se responsabilizem pelas outras pessoas”, escreveram os atletas em um comunicado. “Esse é o nosso padrão, e nós exigimos que as autoridades de Justiça façam o mesmo. Nós pedimos que seja feita justiça em relação a Jacob Blake e que os policiais envolvidos nos disparos sejam punidos.”
O boicote inspirou outros times de basquete a não participar de partidas agendadas. Com isso, nenhum jogo da NBA foi realizado por dois dias. Atletas de outras modalidades, como futebol e tênis, seguiram o basquete e não compareceram a partidas programadas como forma de protesto.
Um dia após o cancelamento da partida do Milwaukee, o presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou-se sobre o boicote e criticou os protestos da NBA. Para o líder, jogadores e funcionários da liga estão muito envolvidos com política, o que, segundo ele, não seria positivo
Retorno às quadras
Em virtude do boicote, a partida que aconteceria no dia 26 foi adiada para 29 de agosto. O jogo, que acabou com vitória do time de Wisconsin por 118 a 104, foi marcado por protestos contra policiais que agem de forma violenta com os negros. Atletas, árbitros e membros das comissões técnicas usaram camisetas com a frase “vidas negras importam” e se ajoelharam para cantar o hino dos EUA — o ato de se ajoelhar virou símbolo da luta contra o racismo e a violência policial e é constantemente realizado por manifestantes em protestos contra a discriminação racial.
O que aconteceu com Jacob Blake?
Homem negro de 29 anos, ele entrava no próprio carro quando policiais atiraram, em 23 de agosto. A vítima foi levada para o hospital e permanecia internada até o fechamento desta edição.
Segundo a Associação de Policiais Profissionais de Kenosha, no dia do incidente, Blake estava com uma faca e deu um golpe com as mãos em um dos oficiais antes de ser baleado. Os advogados que defendem Blake afirmam que a versão da polícia é falsa e que o homem nunca colocou os policiais em perigo. O Departamento de Polícia de Wisconsin investiga o caso.
O episódio envolvendo Blake e os policiais levou a uma nova onda de protestos contra o racismo e a violência policial nos EUA. Saiba mais sobre manifestações antirracismo nas edições 151 e 152 do Joca.
Fontes: The New York Times, Fox News, BBC, ESPN, Folha de S.Paulo, G1 e Twitter Milwaukee.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 156 do jornal Joca.
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Comentários (11)
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rafael augusto
1 ano atrás
tambem kkkkkkkkkkkk
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Pedro Heinrick
2 anos atrás
no meu caso essa atividade é lição de casa kkkkk
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maria eduarda
2 anos atrás
eu tambem kkkkkkkkkk
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AGATA
2 anos atrás
JUSTICA MEU DEUS
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Otávio de Freitas.
2 anos atrás
?
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Gustavo Alves
2 anos atrás
Então esse é o Jornal Joca que fala no livro Aprender Sempre do 7°Ano!Que legal!
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Maria Eduarda
2 anos atrás
Sim, estou aqui justamente para entender melhor a questão da página 34 da minha apostila "aprender sempre, 7° ano, volume 1"!
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Mari
1 ano atrás
Tbm akakak
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Brenno
2 anos atrás
eu tbm kkk
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Pedro Henrique
2 anos atrás
Também kkkkkkk
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Beatriz Gabriele Rogério Silva
3 anos atrás
Eu vi essa notícia por que eu tinha que responder uma questão que fala sobre isso
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