Roupa feita com resíduos jogados no mar
Roupa feita com resíduos jogados no mar. Foto: Santa Costura de Todos os Panos.

Nos anos 60, alguns grupos hippies começaram a divulgar seus valores sustentáveis por meio das roupas: respeito ao meio ambiente, respeito aos recursos naturais, redução do desperdício, valorização das comunidades menos favorecidas passaram, então, a influenciar a moda.

Com isso, algumas marcas passaram a investir em roupas produzidas de forma mais racional, ou seja, com redução do desperdício e uso inteligente de recursos como água, solo, energia elétrica.

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Assim, os fabricantes começaram a usar matérias-primas menos poluentes, pagar de maneira justa os trabalhadores e fabricar peças cujo design e funcionalidade faziam com que durassem mais.

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Mesmo com esse novo foco social e sustentável, as marcas que investiam em moda para um número muito grande de pessoas tiveram crescimento estratosférico nos anos 80 e 90, inaugurando a era do “fast fashion” (moda rápida), que significa uma produção de produtos fabricados, consumidos e descartados rapidamente.

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Em muitos casos, as roupas e acessórios eram feitas usando mão de obra barata (que vinha de países pobres), de forma a fazer com que os preços não ficassem tão caros e as vendas aumentassem.

Embora a batalha entre o mercado sustentável e aquele que visa apenas o lucro continue acirrada até os dias de hoje, a moda tem percebido uma significativa mudança no comportamento do consumidor.

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Cada vez mais informado e consciente dos impactos sociais e ao meio ambiente, ele busca produtos cada vez mais sustentáveis.

A adoção de práticas conscientes, mesmo na produção de grandes quantidades de roupas, tem sido uma preocupação e um desafio para as grandes empresas do setor da moda. Marcas como Patagonia, Gap e H&M têm investido cada vez mais nesse nicho, adotando práticas sustentáveis em todas as etapas da sua produção, bem como incentivando o consumo consciente e a economia solidária.

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Para o setor de moda, já é vantajoso produzir com fibras naturais (algodão orgânico, linho e lã) ou com tecidos alternativos (como os feitos com garrada pet, fibras de bambu), reaproveitar materiais descartados e sobras de tecidos e usar materiais sintéticos, matéria-prima reciclada ou natural.

Quem é Gabi Rossi? 

Advogada há 20 anos, Gabi trabalhou em grandes escritórios de advocacia em São Paulo e em Nova York.

Apaixonada por moda e tudo o que se refere a estilo, ela tem 2 perfis de moda no Instagram: o @duvidasnocabide e o @gabirrossi09.

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Comentários (1)

  • ANTONIO

    3 anos atrás

    NOSSSAAAA

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