1. Durante a Segunda Guerra Mundial

Esportes para pessoas com deficiência existem há séculos. Mas foi só durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que eles começaram a ganhar mais evidência. Parte desse destaque se deve à iniciativa do hospital Stoke Mandeville, na Inglaterra, de abrir, em 1944, um centro de reabilitação onde soldados e outros feridos durante os conflitos podiam praticar esportes. Quatro anos depois, a instituição criou o Stoke Mandeville Games, voltados para pessoas em cadeiras de rodas. Com o tempo, o evento foi crescendo, até que, na década de 1950, outros países, além da Inglaterra, começaram a participar do torneio.

2. Primeira paralimpíada

O Stoke Mandeville Games deu origem à primeira paralimpíada da história, realizada em Roma, na Itália, em 1960. Participaram cerca de 400 atletas, de 23 países. Com o tempo, os jogos passaram a reunir mais nações e competidores. A edição de 2021 foi composta por mais de 4.400 atletas e 163 países participantes — é a que teve o maior número de representantes na história.

3. As modalidades

A competição tem alguns esportes que também são vistos na Olimpíada, como judô, natação e basquete. O que muda são regras e características, adaptadas para os atletas com deficiência. No basquete, por exemplo, os competidores disputam as partidas em cadeiras de roda — os participantes têm deficiência física ou motora, o que compromete a locomoção. Ao mesmo tempo, o evento é composto por esportes que são disputados apenas por atletas paralímpicos, como o goalball, em que competidores com deficiência visual devem arremessar a bola na rede do adversário.

#pracegover: atletas holandeses em cadeiras de rodas durante competição de tiro com arco
em agosto de 1953, antes da segunda edição do Stoke. A imagem está em preto e branco. Crédito de imagem: Edward G. Malindine/Topical Press Agency/Hulton Archive/Getty Images

4. Recorde de audiência

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) acredita que os Jogos de Tóquio tiveram a maior audiência de todas as edições da história. A organização estima que cerca de 4,25 bilhões de pessoas do mundo todo acompanharam o evento pela televisão, rádio ou internet. O recorde anterior de audiência era da Paralimpíada Rio 2016, com aproximadamente 4,1 bilhões de espectadores.

Maiores medalhistas

  • A atleta com maior número de medalhas paralímpicas, entre homens e mulheres, é a norte-americana Trischa Zorn, da natação, que competiu entre 1980 e 2004. Ela conquistou 55 medalhas (entre disputas em equipe e individuais): 41 de ouro, 9 de prata e 5 de bronze.
  • Já entre os representantes brasileiros, o maior medalhista é o nadador Daniel Dias, com 27 medalhas: 14 ouros, 7 pratas e 6 bronzes. O atleta, que fez a estreia em paralimpíadas nos Jogos de Pequim, na China, em 2008, anunciou que vai se aposentar após a edição de Tóquio.

Fontes: Comitê Paralímpico Brasileiro, GE, Oxford University Press e site oficial da Paralimpíada. Créditos: Edward G. Malindine/Topical Press Agency/Hulton Archive/Getty Images, Scott Barbour e Adam Pretty_GettyImages

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 176 do jornal Joca.

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