Se você tem filhos, provavelmente fica abismado como a infância mudou na última década. As brincadeiras do seu tempo, como queimada, corrida na rua e pega-pega, ficaram para trás e a tecnologia chegou arrebatando o coração dos pequenos. Entretanto, muitos pais ficam sem saber qual é o limite para que a relação entre crianças e tecnologia esteja em
Se você tem filhos, provavelmente fica abismado como a infância mudou na última década. As brincadeiras do seu tempo, como queimada, corrida na rua e pega-pega, ficaram para trás e a tecnologia chegou arrebatando o coração dos pequenos.
Entretanto, muitos pais ficam sem saber qual é o limite para que a relação entre crianças e tecnologia esteja em um nível saudável. É comum que os pais se questionem sobre até que ponto a tecnologia serve como uma aliada e quando ela começa a mudar o comportamento infantil, isolando os pequenos.
Para entender melhor sobre essa relação e saber como estabelecer um equilíbrio, não deixe de ler o artigo de hoje até o final. Vamos lá?
Relação entre crianças e tecnologia
Como você já deve ter percebido, o mundo de hoje é cada vez mais marcado pela tecnologia. Prova disso é que muitas crianças aprendem a desbloquear a tela de um smartphone antes mesmo de falar, uma relação bem precoce. Nesse contexto, diversos pais se perguntam sobre até que ponto isso é uma vantagem ou uma preocupação.
A verdade é que existem muitas consequências ruins desse contato excessivo, e, portanto, o tempo de uso deve, sim, ser controlado. Para você ter uma noção melhor, o uso abusivo pode até prejudicar e comprometer o desenvolvimento das crianças, pois tudo o que elas querem fazer é estar conectadas.
Você já deve ter percebido isso se tentou tirar o aparelho do seu filho enquanto ele estava brincando — ou se alguém que você conhece fez o mesmo. Essa atitude é o bastante para fazer com que as crianças reajam com birras e gritarias. Para controlar, muitos pais acabam devolvendo os aparelhos — isso sem contar quando não são eles mesmos que oferecem a diversão para entreter a criança em um restaurante ou outro ambiente.
O perigo da superexposição
Deixar seu filho muito exposto à televisão, a smartphones e a tablets pode trazer resultados terríveis. As crianças podem sofrer com déficit de atenção, dificuldades na hora de aprender, problemas ao lidar com sentimentos comuns (como a raiva) e atrasos cognitivos.
Somado a isso, vêm também problemas como obesidade (já que a criança não quer se desconectar e gastar energia com brincadeiras), dificuldades para dormir, isolamento social e até mesmo dependência da tecnologia.
Para controlar essa relação e livrar os seus filhos dos efeitos negativos, o recomendado é limitar o uso. Segundo a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria, o ideal é que os pequenos comecem a se relacionar com as tecnologias só depois dos 2 anos de idade.
Ainda assim, isso não deve acontecer de forma livre. Nesse caso, até completarem 5 anos, é importante que eles gastem no máximo 1 hora por dia com os aparelhos, aumentando para 2 horas depois dos 6 anos. A tarefa pode parecer difícil, mas é importante que a criança tenha experiências no mundo off-line no período inicial da vida.
Os pais devem dar o exemplo
Os pais também devem fazer um uso consciente das tecnologias, afinal de contas, não faz muito sentido estipular regras e não dar o exemplo. Esse pode ser um grande desafio, já que estamos ligados ao smartphone e outras tecnologias a todo o momento, mas também precisamos controlar o nosso próprio consumo.
Então, estabeleça regras e regule o uso dos seus filhos. Assim, fica mais fácil fazer com que eles não exagerem no uso. Entretanto, não se esqueça de olhar para você e entender a importância do exemplo.
Dê atenção à segurança
Além de tudo, existem muitos casos de uso incorreto dos dispositivos. Um exemplo infeliz, mas muito comum, é o fato de algumas crianças caírem nas ciladas do mundo conectado e se tornarem vítimas de pedofilia na rede. Essa é uma realidade que assusta e preocupa qualquer pai, não é mesmo?
Para lidar com a situação, nada melhor que ficar atento, acompanhando o uso (mesmo que de longe) e transmitindo orientações. As conversas em chats e divulgações de dados pessoais, como endereço e idade, devem ser desestimuladas e até proibidas, mas sempre com uma conversa.
Além disso, você também pode monitorar por onde o seu filho tem trafegado e bloquear alguns conteúdos para protegê-lo. Essa medida pode parecer simplista, mas traz ótimos resultados.
Saiba a hora de dar a tecnologia
Muitas crianças começam a pedir um celular ou um tablet de presente — mesmo quando ainda são muito pequenos. Por mais comum que a prática tenha se tornado, é bom saber o momento ideal.
O ideal, segundo alguns especialistas, é esperar a criança atingir pelo menos 10 anos para que ela tenha o seu próprio dispositivo. Ainda assim, mesmo depois disso, elas devem ser orientadas e acompanhadas no uso, desligando durante as aulas e refeições, por exemplo.
Como tratar os desequilíbrios
Se o seu filho já vive uma realidade de dependência, é sempre bom saber como desprendê-lo do vício. Para os casos mais leves, o ideal é controlar o uso e envolver a criança com outras atividades, como passeios no parque, brincadeiras na rua, pinturas, entre outras. Elas vão se divertir e substituir o uso.
Para ter resultados ainda melhores, até mesmo a própria tecnologia pode ajudar: sites como o Jornal Joca, que proporcionam contato com a leitura, podem ser um ótimo intermediário entre esses dois mundos. Acessando a página, o seu pequeno descobre a magia de ler e aproveita a tecnologia para se desenvolver e descobrir novos prazeres.
Em casos mais graves, os pais podem procurar a ajuda do Grupo de Dependências Tecnológicas. O tratamento é desenvolvido por terapias de grupo e conta com um acompanhamento profissional, fazendo com que a criança entenda o papel que a internet deve ter na sua vida. Com o tempo, ela desperta novas emoções e aprende a ter novos meios de realização.
Como você pode perceber, a relação entre crianças e tecnologia exige cuidados e posicionamentos firmes dos pais. Faça com que os seus filhos tenham uma vida mais equilibrada, sem deixar que o mundo virtual supere o real — até mesmo porque as melhores coisas da vida são as experiências que podemos ter. Por essas e por outras razões é que o equilíbrio não deve nunca faltar!
Se você quer oferecer uma nova experiência para os seus filhos, não deixe de entrar em contato com o Jornal Joca agora mesmo. Você vai se surpreender com os resultados que os seus pequenos vão apresentar!
muito bom me ajudou na minha pesquisa
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