Rebeca Andrade, do Brasil, é ouro na ginástica artística

Depois de faturar a prata no individual geral da ginástica artística, a atleta brasileira Rebeca Andrade conquistou o ouro na disputa do salto. Esta é a primeira vez que uma ginasta brasileira sobe no lugar mais alto do pódio em Jogos Olímpicos e a primeira vez que uma mulher do Brasil ganha duas medalhas em uma mesma olimpíada.

Na prova, a ginasta garantiu uma média de 15,083 pontos e terminou na frente da norte-americana Mykayla Skinner, que fez 14,916 e garantiu a medalha de prata, e da sul-coreana Seojeong Yeo, que teve 14,733 como pontuação e ficou com o bronze.

“Estou muito feliz. Trabalhei bastante todo esse tempo. Eu não sei nem o que dizer”, comemorou Rebeca após o término da disputa. “Não foram meus melhores saltos. Tanto que eu saí falando assim: ‘Aí, não foi muito bom’. Só que isso é ginástica, né? Isso acontece. Isso é do esporte. Tirei nota o suficiente para conquistar o primeiro lugar. Eu estou muito feliz!”

Graças à conquista de Rebeca, o Brasil tem agora duas medalhas de ouro. A primeira veio com Ítalo Ferreira, no surfe. Confira o quadro de medalhas aqui.

Brasil perde no tênis de mesa por equipes, mas conquista marca histórica para o país

A equipe brasileira de tênis de mesa. Foto: divulgação

Na disputa por equipes* das quartas de final, o time brasileiro de tênis de mesa perdeu por 3 sets a 0 para a Coreia do Sul, favorita a ganhar a medalha de ouro na categoria. Com o resultado, o Brasil foi eliminado da competição, mas volta para casa com uma marca histórica: esta é a primeira vez em Jogos Olímpicos que o país chega tão longe em provas por equipe de tênis de mesa.

*Nessa categoria, há um total de cinco jogos. Na primeira partida, dois atletas de um mesmo país competem contra uma dupla de outra nação. Já nas outras disputas, cada competidor enfrenta sozinho um único adversário.

No salto em altura, atletas da Itália e do Catar decidem dividir o ouro

O atleta Mutaz Essa Barshim, do Catar. Foto: divulgação

Pela primeira vez em mais de cem anos, dois atletas resolveram dividir a medalha de ouro em uma olimpíada. O fato aconteceu na final do salto em altura. Terminada a prova, Gianmarco Tamberi, da Itália, e Mutaz Essa Barshim, do Catar, estavam empatados na primeira colocação – os dois tinham feito saltos de 2,37 metros e um juiz da disputa sugeriu que os competidores fizessem mais uma rodada para desempatar o resultado.

O atleta Gianmarco Tamberi, da Itália. Foto: divulgação

Então, Barshim perguntou ao árbitro se seria possível terminar a prova com dois ouros. O juiz concordou com a proposta e os dois atletas comemoraram de alegria.

“Ele é um dos meus melhores amigos, não só na pista, como também fora dela. Trabalhamos juntos”, disse o atleta do Catar. “É um sonho que se torna realidade. Esse é o verdadeiro espírito esportivo, e estamos aqui para transmitir esta mensagem.”

A primeira vez em que algo semelhante aconteceu foi em 1912, na Olimpíada de Estocolmo, na Suécia. Na ocasião, Jim Thorpe, dos Estados Unidos, e Ferdinand Bie, da Noruega, dividiram o primeiro lugar no pentatlo (modalidade em que os competidores precisam disputar cinco provas: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida).

Brasileiras são eliminadas nos 200 metros do atletismo

A atleta brasileira Vitória Rosa terminou na sexta colocação. Foto: divulgação

No atletismo, Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo, do Brasil, não conseguiram se classificar para a semifinal dos 200 metros feminino. Durante as eliminatórias, Ana Carolina correu a disputa em 23,20s e terminou na quinta colocação (ao todo, seis atletas disputaram a prova). Já Vitória fez a prova em 23,59s, e ficou na sexta posição (sete mulheres participaram da corrida).

Ana Carolina Azevedo ficou com a quinta posição. Foto: divulgação

Em entrevista após a eliminação, Vitória fez um desabafo sobre o fato de não ter muito apoio para se manter como atleta. “Primeiramente, posso dizer que estou muito feliz com a prova. Estamos numa pandemia, estou sem patrocinador, meu clube reduziu o meu salário e só a Marinha manteve o apoio. Independentemente das dificuldades, a gente está aqui para tentar, estamos trabalhando para chegar a uma final e um dia o resultado vai vir”, disse.

Brasil é eliminado no handebol masculino e feminino

A goleira da Seleção feminina, Barbara Arenhar. Foto: divulgação

O dia não foi dos melhores para as seleções de handebol do Brasil.

No masculino, o país precisava vencer da Alemanha para se classificar para as oitavas de final. Porém, não foi isso o que aconteceu. Com um placar de 29 a 25, os alemães passaram para a próxima fase e eliminaram os brasileiros da Olimpíada.

Coincidentemente, a situação da seleção feminina era bem parecida. As atletas precisavam vencer ou empatar com a França para avançar para as oitavas. No entanto, o placar acabou em 29 a 22 para as francesas, que avançaram na competição e eliminaram as brasileiras.

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