Créditos de imagem: Reprodução

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta por equipes de resgate nesta terça-feira, 24 de junho. Ela estava há quatro dias presa na encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, após sofrer um acidente em 20 de junho, enquanto fazia uma trilha rumo ao topo do vulcão.

Desde então, várias tentativas de resgate foram realizadas, mas o mau tempo, a grande altitude e condições do solo dificultaram.  Além disso, Juliana havia deslizado cerca de 950 metros pelo penhasco, distância equivalente a altura do Corcovado, montanha onde está o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

Ao todo, 48 profissionais de vários órgãos estavam envolvidas na operação de resgate. Um helicóptero que poderia ser usado nas buscas estava de prontidão para decolar, mas a pouca visibilidade o impediu de chegar ao local.

Na manhã de terça-feira, pelo horário local (madrugada no Brasil), o Parque Nacional do Monte Rinjani informou que uma equipe de socorristas havia conseguido se aproximar do ponto onde a brasileira estava, mas precisou montar acampamento, pois já anoitecia na Indonésia.

Algumas horas depois, já pela manhã no Brasil, a morte da jovem foi anunciada pelo perfil criado pela família nas redes sociais para compartilhar atualizações sobre o caso.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”, diz o comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou a informação por meio de comunicado oficial. 

Relembre o caso

Juliana Marins, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, era publicitária. Desde fevereiro deste ano, viajava pela Ásia, tendo passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

A turista brasileira fazia uma trilha com um grupo de seis viajantes, acompanhados por dois guias, rumo ao topo do vulcão Rinjani, segundo autoridades do parque.

Localizado na ilha de Lombok, o vulcão ativo tem cerca de 3.721 metros de altitude. O último registro de erupção do vulcão é de 2010. A paisagem atrai muitos turistas de aventura, mas o percurso é difícil, dura cerca de quatro dias e exige bom preparo físico para enfrentar as condições climáticas extremas. 

Durante uma parada para descanso, Juliana tropeçou e caiu cerca de 300 metros montanha abaixo. Após quatro dias, a distância percorrida por ela mais que dobrou.

Desde então, uma campanha nas redes sociais mobilizou socorristas e autoridades no resgate da jovem. 

Fontes: G1Folha de S.PauloBBC Brasil,  Itamaraty e CNN Brasil

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