Por Helena Rinaldi A telemedicina, ou seja, atendimento médico de pacientes a distância, foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no início de fevereiro. A prática pode ser usada para realizar alguns processos como consultas on-line, diagnósticos a partir de exames, troca de informações e opiniões entre os médicos, avaliação e acompanhamento de pacientes
Por Helena Rinaldi
A telemedicina, ou seja, atendimento médico de pacientes a distância, foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no início de fevereiro. A prática pode ser usada para realizar alguns processos como consultas on-line, diagnósticos a partir de exames, troca de informações e opiniões entre os médicos, avaliação e acompanhamento de pacientes e até telecirurgias. Estas, quando implantadas, vão ser realizadas por robôs controlados a distância por médicos.
Antes mesmo da regulamentação da telemedicina, algumas práticas já aconteciam dessa forma por meio de normas existentes sobre o tema, como no caso do diagnóstico por exames. O que mudou é que, agora, foram definidos alguns padrões para melhorar o serviço, como necessidade de uma infraestrutura mínima para garantir atendimento mais seguro, consentimento por escrito dos pacientes e formação em telemedicina, que busca garantir profissionais mais bem preparados.
De acordo com Chao Lung Wen, chefe da disciplina de telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), é preciso ficar atento com a especialização dos profissionais. “O que não é bom é quando médicos não especializados nesse tipo de tratamento usam esses recursos. Nas mãos de profissionais mal qualificados, podem se tornar extremamente perigosos”.
O especialista ainda ressalta que, apesar da regulamentação, faltam algumas melhorias, como tornar as aulas de telemedicina obrigatórias em faculdades e residências, especializações que os médicos precisam fazer depois de se formar.
Fontes: Agência Brasil, O Estado de S. Paulo e G1.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 126 do jornal Joca.
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