No dia 15 de agosto, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, vão se encontrar em Anchorage, no Alasca, dentro da base militar Joint Base Elmendorf-Richardson. Trump busca negociar um cessar-fogo imediato para a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura mais de três anos.

Será o primeiro encontro presencial entre os dois líderes desde 2019. O local escolhido tem peso histórico: o Alasca foi território russo até 1867, quando o presidente norte-americano William Seward comprou a região, incorporando mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados aos EUA. Além disso, é geograficamente próximo à Rússia, “basta sobrevoar o Estreito de Bering”, como disse o assessor presidencial russo, Yuri Ushakov.

Segundo Trump, a reunião servirá para “sondar o terreno” em busca de um acordo de cessar-fogo. Do lado russo, ela acontece logo após Putin receber, em Moscou, o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, em uma conversa considerada “altamente produtiva”, em 13 de agosto.

Putin pediu que o encontro fosse apenas entre ele e Trump, sem a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Zelensky reagiu afirmando que qualquer acordo fechado sem a participação da Ucrânia seria “uma decisão sem efeito”. Trump, por sua vez, disse que, após a conversa com Putin, o líder ucraniano será o primeiro a receber uma ligação dele.

Trump tenta, assim, cumprir uma promessa feita ainda em 2022, quando não era presidente: a de que, se estivesse no comando, “a guerra nunca teria acontecido”. Tanto Rússia como Ucrânia afirmam querer o fim do conflito, mas o impasse persiste em decorrência de divergências sobre o destino dos territórios ocupados pelos russos. Zelensky reforça que não vai “recompensar a Rússia pelo que ela fez”.

Fonte: G1.

Ixi! Você bateu no paywall!

Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.

Assinante? Faça Login

Voltar para a home

Ou faça sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo do Joca

Assine