No dia 20 de maio, a Universidade de São Paulo (USP) abriu as inscrições para a quinta edição do Astrominas, programa de estudos e atividades que estimula o interesse de meninas pelas ciências, em áreas como astronomia, física, geofísica e oceanografia. O curso será entre 13 de julho e 2 de agosto.

Ao longo de três semanas, as participantes farão um curso on-line, com atividades que duram de três a quatro horas diárias, e terão o acompanhamento de cientistas mulheres, chamadas de fadas madrinhas.

O grupo de monitoras é formado por cientistas de diversas áreas, que trabalham voluntariamente no projeto. O objetivo por trás do Astrominas, criado por um grupo de pesquisadoras do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da USP, é combater a ideia de que ciências e tecnologia não são para mulheres.

Quem pode participar? 

O programa é voltado para meninas de 14 a 17 anos que estão regularmente matriculadas em uma escola de educação básica (ensino fundamental e médio). As inscrições se encerram no dia 16 de junho, e 400 inscritas serão sorteadas para participar do projeto. Do total de vagas, 20% serão reservadas para estudantes pretas, pardas e indígenas e 60% a alunas de escolas da rede pública. O sorteio deve ocorrer em 19 de junho.

#pracegover: uma menina vestindo blusa cor-de-rosa está olhando por um microscópio. Crédito de imagem: GETTY IMAGES/ISTOCKPHOTO

PREMIAÇÃO HOMENAGEIA MENINAS E MULHERES NA CIÊNCIA 

Além do programa Astrominas, da USP, outra iniciativa foi anunciada recentemente para incentivar e valorizar o interesse de jovens mulheres por áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgaram, no dia 15 de maio, a criação do Prêmio Futuras Cientistas, para estudantes do ensino médio e professoras de escolas públicas estaduais. A premiação faz parte do Programa Futuras Cientistas, do Cetene, que envolve, entre outras atividades, o apoio a garotas que desejam realizar os próprios trabalhos de pesquisa.

Inúmeros programas e ações no Brasil buscam estimular que meninas gostem de ciências. Isso porque, atualmente, há mais homens do que mulheres trabalhando nessa área, em todo o mundo: 

☞ Apenas 1 em cada 3 pesquisadores é mulher
☞ Na área de inteligência artificial, apenas 22%.
☞ Nas empresas de tecnologia, 1 em cada 4 pesquisadores é mulher.

FONTES: AGÊNCIA BRASIL, CAPES, CETENE, PÁGINA DO INSTAGRAM DO PROGRAMA FUTURAS CIENTISTAS E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 225 do jornal Joca.

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