Infecção é transmitida principalmente pelo inseto maruim. Crédito de imagem: Laboratório de Entomologia Médica/Searb/IEC - Bruna Lais Sena do Nascimento Imagem/divulgação

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) publicou, em 5 de agosto, um alerta de alto risco para a febre causada pelo vírus oropouche (Orov) no continente americano. O aviso se deu após o aumento no número de casos em novas regiões, além do relato dos primeiros óbitos por infecção do vírus.

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas): agência internacional especializada em saúde pública das Américas.

No alerta, a Opas recomenda que as nações americanas fortaleçam o monitoramento da doença, atentando-se para casos graves, além de ampliar as campanhas de prevenção (como uso de repelentes) e redução das populações do mosquito transmissor, o maruim (Culicoides paraensis).

Clique para acessar o alerta epidemiológico de oropouche na região das Américas da Opas.

A febre oropouche é, historicamente, uma doença mais leve, com poucos casos graves. O inseto transmissor é típico da região amazônica, no entanto, segundo a Opas, em razão de fatores como desmatamento e urbanização, os casos da doença têm se espalhado para outras áreas.


Brasil concentra grande parte do número de casos. Crédito: Opas/divulgação

De acordo com a organização, até o fim de julho, foram identificados 8.078 casos nas Américas e duas mortes. “Os casos estão distribuídos em cinco países: Bolívia (356 casos), Brasil (7.284, incluindo duas mortes), Colômbia (74), Cuba (74) e Peru (290)”, aponta a Opas.

“Entre os sintomas estão febre súbita, dor de cabeça intensa, dores nas articulações e nos músculos e, em alguns casos, erupção cutânea, fotofobia (sensibilidade à luz), diplopia (visão dupla), náuseas, vômitos e diarreia. Os sintomas podem durar de cinco a sete dias. A maioria das pessoas afetadas se recupera sem sequelas. Uma pequena proporção pode necessitar de várias semanas para a recuperação completa. Em raras ocasiões, podem ocorrer casos graves com meningite asséptica.”

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Fontes: Opas, Ministério da Saúde e Agência Brasil.

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