Esta matéria foi originalmente publicada na edição 238 do jornal Joca
No dia 21 de março, a Fundação SOS Mata Atlântica lançou o estudo “Observando os rios 2025”, que reúne dados coletados e avaliados entre janeiro e dezembro de 2024. O resultado mostra um cenário com diversos rios poluídos e poucos avanços com relação a outros anos.
A pesquisa realizou cerca de 1.160 análises, em 145 pontos de coleta de 112 rios e corpos d’água de 67 cidades. Muitas pessoas trabalharam no projeto como voluntários, ou seja, sem receber salário, apenas para colaborar.
Depois de análises, foi constatado que apenas 11 pontos de coleta (7,6% do total) apresentaram qualidade de água boa; 109 pontos (75,2%) foram classificados como regular; e 20 (13,8%) ficaram na categoria ruins. Além disso, cinco pontos de coleta (3,4%) atingiram a pior classificação e foram considerados péssimos.
Apesar de projetos de revitalização, o urbano rio Pinheiros, que passa pela cidade de São Paulo, ainda está classificado como péssimo. “Ele era extremamente péssimo, péssimo ao quadrado. Agora está péssimo”, disse Gustavo Veronesi, coordenador do estudo da SOS Mata Atlântica, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
A mesma publicação buscou a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, que afirmou que a melhora da qualidade da água dos rios Pinheiros e Tietê (outro rio que cruza São Paulo) vai acontecer depois que o saneamento básico cobrir todo o município, o que, segundo ela, acontecerá em 2029.
GLOSSÁRIO
SANEAMENTO BÁSICO: conjunto de serviços e instalações que garantem o acesso à água potável, ao tratamento do esgoto e à limpeza urbana.
FONTES: FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA E O ESTADO DE S. PAULO.
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