Publicada na edição 247 do jornal Joca
A animação Guerreiras do K-Pop, lançada em 20 de junho, entrou para a história da Netflix ao se tornar, em 26 de agosto, o filme mais assistido da plataforma globalmente, com 236 milhões de visualizações em apenas dois meses. Inspirada na cultura pop sul-coreana, a produção também quebrou recordes no cenário musical.
Após quatro décadas, músicas de um mesmo filme voltaram a ocupar as primeiras posições do ranking da Billboard, a principal revista de classificação musical do mundo. Quatro faixas da trilha sonora da animação chegaram ao top 5: “Golden” (1º lugar), “Soda Pop” (3º), “Your Idol” (4º) e “How It’s Done” (5º).
A última vez que isso havia acontecido foi em 1978, quando o clássico Os Embalos de Sábado à Noite (classificação indicativa, 16 anos) colocou três faixas entre as mais ouvidas: “Night Fever” e “Stayin’ Alive”, do grupo Bee Gees, e “If I Can’t Have You”, de Yvonne Elliman.
K-pop x monstros
A animação Guerreiras do K-Pop acompanha Rumi (Arden Cho/Ejae), Mira (May Hong/Audrey Nuna) e Zoey (Ji-young Yoo/Rei Ami), integrantes do grupo feminino fictício Huntr/x. Durante o dia, elas vivem como estrelas do K-pop; à noite, assumem a missão de caçar demônios usando a força da música e o apoio dos fãs para salvar o planeta. A rotina do trio muda quando surge o Saja Boys, um grupo masculino formado por demônios disfarçados de ídolos do pop.
O filme que conquistou fãs em todo o mundo tem a trilha sonora assinada por nomes conhecidos da cena música sul-coreana, como Teddy Park, produtor do grupo Blackpink, e Lindgren, que já colaborou com bandas como BTS e Twice. Além disso, Jihyo, Chaeyoung e Jeongyeon, do grupo Twice, participaram da atração.
Continuação pode estar a caminho
Diante do sucesso, a Netflix lançou, em 25 de agosto, uma nova versão da animação, em estilo karaokê. Em Guerreiras do K-Pop Para Cantar Junto, os espectadores podem acompanhar a trama e cantar, eles próprios, as músicas.
Em entrevista à revista norte-americana Entertainment Weekly, a diretora Maggie Kang, que criou e dirigiu a produção ao lado de Chris Appelhans, revelou ter material suficiente para uma sequência. Segundo ela, parte da história das protagonistas ficou de fora do primeiro filme por motivos criativos.
“O que trouxe essas garotas para o Huntr/x? Como viraram caçadoras de demônios? Essas respostas não entraram agora porque não eram essenciais para esse filme”, explicou. A cineasta adiantou que um possível segundo longa pode explorar o passado das personagens.
Fontes: Omelete, Billboard, CNN Brasil, G1 e Veja.
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