Crédito da imagem: Jaime Perez Rivero/Anadolu via Getty Images

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou, em 3 de junho, que mais de 4 milhões de pessoas fugiram do Sudão desde o início da guerra civil, em 2023. Outras 10,5 milhões foram obrigadas a deixar a casa em que viviam em razão da violência e se deslocaram dentro do país. A maioria vive em abrigos inadequados e sem acesso a itens básicos, como comida e atendimento médico.

“É um marco devastador nesta que é a crise de deslocamento mais grave do mundo no momento”, afirmou Eujin Byun, porta-voz da Agência da ONU Para Refugiados (ACNUR), em coletiva de imprensa.

No dia 10 de junho, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) alertou que o Sudão passa por uma grave crise de fome, agravada pela falta de doações internacionais.

O país fica no nordeste da África e é o terceiro maior do continente. Faz fronteira com sete países: Chade, Sudão do Sul, Egito, Eritreia, Etiópia, República Centro-Africana e Líbia. Esses locais estão recebendo refugiados, mas não têm estrutura suficiente para abrigá-los adequadamente.

Segundo a ONU, apenas 14% dos cerca de 1,7 bilhão de dólares (ou 9,4 bilhões de reais) solicitados para ajudar esses países foram arrecadados até agora.

O que está acontecendo no Sudão?

Desde 2019, o Sudão vive uma crise política. Tudo começou com a queda do ex-presidente Omar al-Bashir, que estava no poder havia 30 anos. Depois disso, um governo civil assumiu, mas foi derrubado por militares, em 2021.

Em 2023, dois grupos armados — as Forças de Apoio Rápido e as Forças Armadas Sudanesas— começaram a disputar o controle do país.

Fontes: CNN Brasil, ACNUR e ONU.

Ixi! Você bateu no paywall!

Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.

Assinante? Faça Login

Voltar para a home

Ou faça sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo do Joca

Assine

Enquete

Sobre qual assunto você gosta mais de ler no portal do Joca?

Comentários (0)

Compartilhar por email

error: Contéudo Protegido