O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e a da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram, em 27 de julho, um novo acordo comercial entre as duas partes. A partir de agora, os Estados Unidos aplicarão uma tarifa de 15% sobre produtos europeus que entram no país — uma redução significativa em relação aos 30% anunciados anteriormente por Trump.

As novas tarifas abrangem todos os setores, e, segundo Von der Leyen, a medida visa reequilibrar as relações comerciais entre os dois lados. Além da redução tarifária, a União Europeia se comprometeu a investir 600 bilhões de dólares (cerca de 3,3 trilhões de reais) nos EUA e comprar 750 bilhões de dólares (4,2 trilhões de reais) em energia norte-americana, além de adquirir equipamentos militares produzidos pela nação.

Outro ponto do acordo prevê tarifa zero para produtos considerados estratégicos, como aeronaves e peças, alguns itens químicos e medicamentos genéricos.

Acordos com outros países

Nas últimas semanas, os EUA também firmaram acordos comerciais com outras nações, incluindo Reino Unido, Indonésia, Filipinas, Vietnã e Japão. O tratado com os japoneses prevê tarifas de 15% — também menores do que os 25% inicialmente anunciados por Trump no início do mês — além de investimentos no valor de 550 bilhões de dólares (3,1 trilhões de reais).

O novo pacote de tarifas sobre importações, anunciado por Trump, em 12 de julho, está previsto para entrar em vigor no dia 1º de agosto.

Relação com o Brasil segue indefinida

Até o momento, não houve acordo entre os EUA e o Brasil. De acordo com anúncio de Trump, a partir de 1º de agosto, produtos brasileiros passarão a ser taxados em 50% ao entrar em solo norte-americano.

Fontes: G1, InfoMoney, UOL e CNN Brasil.

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