O RATO 

POR ANA SOPHIA O., DO 4o D DA ESCOLA ESTADUAL PRO- FESSOR JOCELYN PONTES GESTAL 

Aconteceu no 2º ano. Estávamos fazendo um trabalho para o Dia Mundial da Água quando, de repente, escutamos pessoas aos berros. Minha professora abriu a porta e descobrimos que tinha um rato na escola. 

Minha professora ficou desesperada e fechou a porta. Como se não bastasse, ela disse: 

— Alunos, por favor, acalmem-se. 

Como eu iria me acalmar? Eu tenho PA- VOR de rato! Mas, ok, ficamos mais calmos e continuamos fazendo o nosso trabalho… Por cinco minutos. O menino que ficava ao lado da porta viu que o rato havia entrado. 

— Ratooo! — gritou o menino. 

Imediatamente, todos ficamos em pé em cima da cadeira procurando uma brecha para fugir. De repente, apareceu uma professora (ou diretora, ou coordenadora, não lembro o que ela era) na porta. Ela esperou pacientemente que nós saíssemos e, incrivelmente, saímos. Quase mor- rendo do coração, mas saímos. 

Corremos com a moça para dentro de uma sala onde havia muitos alunos além de nós. Lá ela explicou que o rato era inofensivo com as seguintes palavras: 

— Gente, o ratinho é filhote e não enxerga direito. Ele tem mais medo da gente do que a gente tem dele. 

Quando a tia da limpeza espantou o rato, tivemos mais uma aula e, depois, fomos embora. Depois desse acontecimento, contei para os meus pais. Se tivesse contado de outro jeito, eles não acreditariam. 

#pracegover: ilustração mostra uma mão segurando um rato. Crédito de imagem: Getty Images

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Esta matéria foi originalmente publicada na edição 228 do jornal Joca.

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