Crédito de imagem: reprodução de vídeo

Lauritz Milgauss Tillich tem 15 anos e é estudante da N. Zahles Gymnasieskole, escola de ensino médio localizada em Copenhague, na Dinamarca. Ele foi entrevistado pela equipe do Joca para falar sobre sua relação com a mídia, o uso de tecnologias no ambiente escolar e o consumo de notícias no dia a dia. Interessado por esportes, especialmente futebol, Lawitz também participa de projetos escolares ligados à produção de conteúdo e demonstra consciência crítica sobre o uso da internet e a verificação das informações que circulam nas redes.

Você utiliza seu celular ou computador durante as atividades escolares?
Sim, usamos bastante na educação, quando escrevemos redações ou fazemos pesquisas.

Quais são as principais fontes de notícias que você acessa diariamente?
Temos jornais, ou acessamos notícias on-line pelo celular, como o site do BT.

Quais notícias você gosta de acompanhar? Política, esportes, meio ambiente…
Principalmente esportes. Futebol, especialmente.

Você acha que tem muitas fake news? Precisa tomar cuidado com isso?
Acho que pode ter muitos boatos, como pessoas trocando de clube ou outras coisas assim.

Costuma ler notícias feitas para sua faixa etária ou são mais gerais?
Acho que é geral. Para adultos e crianças.

Você acha que seria melhor ter notícias voltadas para a sua idade?
Sim, acho que seria melhor. Às vezes, há uma barreira na linguagem, com palavras que você não entende. Uma linguagem mais fácil ajudaria.

Já fez algum projeto de mídia, como vídeos, podcasts ou reportagens?
Sim, fizemos um podcast. Era uma redação sobre o futuro. Tivemos que escrever roteiros, falar durante o podcast e gravar. Também realizamos pesquisas para validar as informações — usávamos principalmente fontes confiáveis.

Você acha que a escola te prepara bem para usar a internet de modo seguro e crítico?
Sim, acho que sim. No 5º ano tivemos um projeto sobre como não ser enganado e evitar que hackers se aproveitem de você. Eu uso bastante a internet e penso nisso fora da escola também.

Quando você vê algo on-line, como identifica se é verdadeiro ou falso?
Penso se aquilo faz sentido ou se é absurdo demais. Também vejo se o site ou o perfil é conhecido — perfis com o selo de verificação, por exemplo, transmitem mais confiança.

Você já acreditou em uma notícia que depois descobriu ser falsa?
Sim, já aconteceu. Fiquei meio chocado e pensei: “Por que alguém postaria algo que não é verdade?”. Era sobre futebol — uma notícia dizendo que o Real Madrid não jogaria se os árbitros não fossem trocados. E no fim não era verdade. Isso pode prejudicar o time e os jogadores.

Vocês falam sobre redes sociais ou internet nas aulas?
Sim, compartilhamos experiências, como se já fomos enganados ou outras coisas parecidas.

Se pudesse criar outro projeto de mídia na escola, sobre o que seria?
Não sei… Talvez algo sobre esportes, mas não tenho certeza.

Você e seus pais costumam conversar sobre notícias ou política?
Nunca falamos muito sobre política, mas, às vezes, meu pai me mostra postagens e a gente conversa. Já aconteceu de ele me mostrar algo que era falso e isso me preocupa um pouco. Acho que ele não sabia que era falso. Então, às vezes, sou eu quem acabo explicando para eles. Isso aprendi na escola.

Vocês tinham jornais ou revistas voltadas para crianças em casa?
Não, mas acho que dá para assinar jornais para crianças. Eu nunca fiz isso, na verdade.

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