No dia 7 de janeiro, o governo de São Paulo anunciou que a Coronavac, vacina contra a covid-19, apresentou uma eficácia de 78% a 100% em estudos no Brasil. Os dados foram apresentados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que tem dez dias para avaliar os resultados.

A vacina garantiu proteção de 100% contra casos graves, mortes e internações. Isso significa que, de todos os voluntários vacinados, ninguém morreu de covid-19 ou desenvolveu uma versão grave da doença. Para casos leves que precisam de intervenção médica a proteção foi de 78%. Os resultados foram parecidos entre jovens e idosos.

Os dados foram revisados na Áustria pelo Comitê Internacional Independente, grupo de cientistas sem relação com a Sinovac e que, por isso, tem liberdade para analisar os estudos.

A Coronavac é um imunizante que está sendo produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Ela usa a tecnologia de vírus inativo, ou seja, uma versão enfraquecida do vírus que ensina o nosso corpo a se defender do coronavírus sem nos deixar doentes.

A primeira dose da vacinação em São Paulo está prevista para começar dia 25 de janeiro.

ATUALIZAÇÃO

No dia 12 de janeiro o Butantã divulgou que a taxa de eficácia geral da Coronavac é de 50,38%. Lembrando que os números anteriores (78% e 100%) se referiam a recortes específicos de voluntários. A Organização Mundial da Saúde (OMS) exige ao menos 50% de eficácia.

RESUMINDO

50,38%: eficácia geral, desde casos assintomáticos (quando não apresenta sintomas, como febre) a casos graves.

78%: eficácia entre casos de nível leve ou moderado que precisam de intervenção médica.

100%: eficácia entre casos graves.

Fontes: BBC, UOL, G1, Folha de S.Paulo

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