O Brasil acumulou 25 pontos no Campeonato Mundial de Atletismo, realizado em Doha, no Catar, entre os dias 27 de setembro e 6 de outubro. Foi o segundo melhor desempenho do país em mundiais — o melhor foi na edição de 1999, em Sevilha (Espanha), com 26 pontos conquistados. A pontuação é obtida a partir do desempenho dos atletas da nação.

O país com melhor desempenho foi os Estados Unidos, com 14 ouros, em 29 pódios. Em seguida vieram o Quênia, com cinco ouros (total de 11 medalhas), e a Jamaica, com três ouros (total de 12 medalhas).

Apesar da marca histórica do Brasil, nenhum atleta do nosso país subiu ao pódio. Para o presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo, Warlindo Carneiro da Silva Filho, só ficou faltando a conquista de uma medalha. “Mostramos evolução e que estamos no caminho certo para os Jogos de Tóquio 2020”, disse.

Darlan Romani
Arremesso de peso masculino: Darlan Romani, do Brasil, ficou em 4º lugar (o ouro foi para o norte-americano Joe Kovacs) | #pracegover: Darlan Romani usando uniforme verde com uma bola de arremesso na não em um estádio. Foto: Wagner Carmo / CBAt.

Ao todo, o mundial tem disputas em 26 modalidades. Entre elas estão maratona, salto com vara, lançamento de disco e 100 metros rasos (corrida).

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Marcha atlética feminina (20 km): A brasileira Erica de Sena chegou na 4ª posição (a chinesa Liu Hong levou o ouro) | #pracegover: a atleta brasileira aparece ao fundo, com uniforme nos tons das cores da bandeira brasileira. À frente, quatro atletas de outros países. Elas competem em uma rua asfaltada. Foto: Wagner Carmo / CBAt.
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Equipe de revezamento 4x100m masculino: com o 4º lugar, a equipe do Brasil bateu o recorde sul-americano e conquistou vaga para a Olimpíada de Tóquio (o ouro foi para os Estados Unidos) | #pracegover: a equipe brasileira está ajoelhada na pista de corrida, agradecendo enquanto olha para o alto. Os quatro atletas usam uniforme com as cores da bandeira brasileira e seguram uma bandeira do Brasil. Foto: Wagner Carmo / CBAt.

Momento marcante
Na primeira eliminatória dos 5.000 metros masculino, disputada no dia 27 de setembro, a atitude de solidariedade de um dos atletas chamou a atenção. Percebendo que Jonathan Busby, de Aruba, apresentava dificuldades físicas durante a corrida, o competidor Braima Sucar Dabó, da Guiné-Bissau, desistiu da prova para ajudar Busby a alcançar a linha de chegada. O gesto foi muito aplaudido pela plateia.

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Braima Sucar Dabó ajuda Jonathan Busby em um dos momentos mais emocionantes da competição | #pracegover: à esquerda, o atleta Jonathan Busby, que se sente mal. Ele é amparado por Braima Sucar Dabó, que aparece à direita na imagem. Foto: Oliver Weiken/picture alliance via Getty Images.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 139 do jornal Joca.

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