Matéria publicada na edição 245 do Joca
No dia 19 de julho, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o World Mosquito Program (WMP) inauguraram a maior biofábrica do mundo especializada na produção de mosquitos Aedes aegypti.
A ideia pode parecer estranha, mas tem fundamento. Os mosquitos criados na fábrica recebem uma bactéria chamada Wolbachia, que impede que os vírus de doenças se desenvolvam no inseto. Quando os mosquitos são soltos nas cidades, sua atuação diminui drasticamente os casos de doenças como dengue e chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti. Um exemplo bem-sucedido do método aconteceu em Niterói (RJ): de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a cidade registrou redução de 70% dos casos de dengue e 56% nos casos de chikungunya.
Localizada em Curitiba, no Paraná, a biofábrica emprega 70 funcionários e tem a capacidade de produzir até 100 milhões de ovos de mosquito por semana. O Ministério da Saúde decide onde os mosquitos serão liberados.
O IBMP foi criado em uma parceria entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ligado ao governo estadual, e a Fiocruz, do Ministério da Saúde.
Como funciona o processo
As primeiras cidades que receberão os insetos
Balneário Camboriú (SC)
Blumenau (SC)
Joinville (SC)
Valparaíso de Goiás (GO)
Luziânia (GO)
Brasília (DF)
Fontes: Canal Gov, O Globo, World Mosquito Program, Governo do Paraná e Jornal Nacional.
Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.