Esta matéria foi originalmente publicada na edição 235 do jornal Joca
Em janeiro, dados do IPCA15 mostraram que o Brasil alcançou 0,11% de inflação (aumento de preço dos produtos). O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede mensalmente a inflação no país. Embora o número tenha apresentado uma queda em relação a dezembro de 2024, quando o índice foi de 0,34%, houve uma alta nos preços de oito dos nove grupos de alimentos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento pode ser explicado por alguns fatores, incluindo os períodos de seca em 2024. Com a estiagem, os custos de produção aumentaram. Outro fator é a subida do valor do dólar. O Brasil depende muito do processo de importação, ou seja, trazer produtos de fora para o país. Quando o dólar aumenta, o custo de importação sobe e, consequentemente, o preço ao consumidor também.
“Para diminuir a inflação dos alimentos, o Governo pode adotar diversas estratégias, como por exemplo a redução das tarifas de importação, incentivar a produção nacional, criar ou ampliar programas de apoio aos produtores rurais, incluindo linhas de crédito com juros reduzidos e subsídios (auxílios). Isso permitiria que supermercados e restaurantes repassassem essa economia para os consumidores.”, explica Raphael Moses, professor de Finanças do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ).
FONTES: AOS FATOS, AGÊNCIA BRASIL, BBC, CNN E G1.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE no dia 31 de janeiro, a taxa média anual do índice de desocupação no país (pessoas sem emprego) foi de 6,6% em 2024, o que representa uma queda de 1,2% em relação ao número registrado em 2023, 7,8%. O resultado de 2024 foi o menor desde que o IBGE passou a calcular a taxa, em 2012.
→ Em 2024, 7,4 milhões de brasileiros estavam desempregados (em 2023, o número era de 8,5 milhões).
→ 103,3 milhões de pessoas estiveram empregadas.
→ 38,7 milhões de pessoas trabalharam com carteira assinada.
→ 26,1 milhões de brasileiros trabalharam por conta própria.
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