Um estudo recente feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que o Turcomenistão, ex-república soviética, na Ásia Central, é o país em que menos se fuma no mundo.

A OMS parabenizou o presidente do país, Gurbanguly Berdymujamedov, pelo progresso já que lá somente 8% da população fuma, e hoje essa é a taxa nacional mais baixa do planeta.

O presidente Gurbanguly Berdymujamedov e sua estátua

Em 1990, 27% dos homens maiores de 15 anos e 1% das mulheres fumavam no país mas em 2000, o fumo foi proibido em ruas, locais públicos, edifícios do governo e também no exército.

Propagandas de cigarro também foram proibidas.

Turcomenistão tem muitas fontes e estátuas pelas cidades

Berdymujamedov, presidente do país, é dentista por formação e chegou ao poder em 2006 após a morte do ditador Saparmurat Niazov.

A luta contra o cigarro começou com o ex-ditador, que mandou construir uma escada de 36 quilômetros de extensão nas montanhas, perto da capital Achkhabad, e obrigava os membros do governo a percorrê-la uma vez por ano para melhorar sua saúde.

O Turcomenistão continua a ser um dos países mais isolados e repressores do mundo.

Bandeira do Turcomenistão

As ruas da capital Achkhabad, são silenciosas, apesar de terem fontes e prédios imponentes. Há avenidas largas, sempre limpas, e grandes edifícios de mármore branco mas a cidade parece deserta.

Achkhabad, capital do Turcomenistão

O país foi uma república soviética, portanto pertencia a extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e lá parece que tudo é vigiado. A internet e toda atividade online é monitorada. As redes sociais são bloqueadas. Quem desafia as regras acaba preso ou desaparece.

Estilo de roupas e danças do país

Dirigentes da ONG Human Rights Watch, afirmam que a situação dos direitos humanos no Turcomenistão é péssima: não há liberdade de expressão, os cidadãos vivem com medo da polícia e do governo.

O Turcomenistão tem a quarta maior reserva de gás natural do mundo, e poderia vender o gás para se tornar um país mais rico. A União Europeia, negocia há anos com o presidente a construção de um gasoduto para levar o gás do Turcomenistão para a Europa.

PORTA DO INFERNO

No deserto de Karakum, no Turcomenistão, existe uma cratera de 60 metros de diâmetro e cerca de 20 metros de profundidade que pode ser vista a quilômetros de distância.

Ela é grande mas o que chama atenção ali é o seu interior, que tem chamas e labaredas que ardem há cerca de 40 anos. Conhecido como “A Porta do Inferno”, o buraco de fogo tem uma história muito louca.

Alguns diziam que que ela tinha surgido depois de uma chuva de meteoros mas na verdade ela foi criada por uma experiência científica na Guerra Fria (1945-1991).

Moscou utilizou esse lugar como um laboratório nuclear. Os geologistas cavaram uma cratera para estudar o solo que é rico em petróleo e gás natural. Na época, para bloquear a saída de gás metano encontrado no local, os cientistas decidiram colocar fogo na cratera.

As chamas se mantiveram acesas e continuam assim até hoje. São tão intensas que sua luz pode ser vista até de dia. O experimento virou atração turística do país.

  (Foto: reprodução)

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