Escolha de personagem do folclore brasileiro destaca a importância da floresta amazônica e cultura indígena na conferência sobre o clima
O governo brasileiro anunciou, em 2 de julho, que o curupira será a mascote oficial da 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para ser realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém, no Pará.
A mascote fará parte da identidade visual da COP30, sendo utilizada em campanhas de divulgação internacional e materiais institucionais do evento.
A escolha do personagem foi destacada pelo embaixador e presidente da COP30, André Corrêa do Lago, como uma forma de valorizar a biodiversidade e a cultura amazônica. Segundo ele, as florestas estarão entre os principais temas da conferência, e o curupira também funcionará como um símbolo para engajar as novas gerações na importância da preservação ambiental.
Figura famosa do folclore brasileiro, o curupira é conhecido como guardião das florestas e dos animais. De acordo com a lenda, ele tem cabelos de fogo e pés virados para trás, o que o ajuda a despistar caçadores e proteger a mata contra invasores. Sua origem vem das tradições indígenas, principalmente da Região Norte do Brasil.
A COP é promovida anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) e reúne representantes de diversos países para discutir soluções às crises ambientais, como aquecimento global e efeito estufa, e desafios de construir um futuro mais sustentável para o planeta.
Fontes: G1 e Agência Brasil.
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