Vista aérea do local. Foto: Museu Nacional/divulgação

O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, reabriu as portas no dia 2 de julho, após sete anos de reforma. Entre as obras expostas estão um novo esqueleto de cachalote — espécie de baleia dentada — e o meteorito Bendegó, um dos maiores já encontrados no planeta. As duas peças são algumas das que resistiram a um incêndio devastador e se tornaram símbolos da reconstrução do local.

O museu estava fechado desde setembro de 2018, quando um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado provocou o incêndio, que destruiu grande parte das cerca de 20 milhões de peças do acervo. Desde então, o espaço passou por uma longa reforma, feita em parceria com entidades públicas e privadas, com custo estimado em 517 milhões de reais. A reforma está prevista para terminar no fim de 2027.

Na reabertura parcial, os primeiros visitantes poderão ver as obras que sobreviveram à tragédia, como as esculturas de mármore de Carrara que resistiram ao fogo, criações do artista visual indígena Gustavo Caboco e fragmentos do crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, pertencente a uma mulher que viveu há cerca de 11.500 anos.

Além das peças recuperadas ou preservadas, o museu apresenta o projeto Recompõe, criado para ampliar o acervo por meio de compras e doações de instituições e famílias que possuam itens de interesse público. A iniciativa já reuniu mais de 14 mil peças, como o manto tupinambá doado pelo Museu Nacional da Dinamarca, um tigre taxidermizado e até uma coleção de conchas do cantor Nando Reis.

O Museu Nacional se destaca não apenas pelo acervo, como também pela arquitetura e importância histórica. Instalado no Palácio de São Cristóvão, fundado em 1818, o local já foi residência da família real portuguesa, sede do Império do Brasil e é um dos museus mais antigos da América Latina.

Na visita, o público poderá conferir a exposição Entre Gigantes: uma Experiência no Museu Nacional, votar no nome do novo exemplar do fóssil de cachalote e visitar uma sala dedicada à história do museu e à sua reconstrução.

Glossário:
Taxidermia: técnica usada para conservar animais mortos, geralmente para exposição ou estudo, por meio do enchimento e montagem da pele, preservando o máximo possível sua aparência física.

Fontes: G1 e National Geographic Brasil.

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