“Canal aberto” da edição 239 do Joca>
Meninas, eu preciso respirar um pouco e acho que vocês também. A gente precisa se acalmar, pois nem sempre vamos estar juntos. – Mateus G., 12 anos, membro do Clube do Joca
Respostas de alunos do 4º ano da Escola Balão Vermelho (Belo Horizonte, Minas Gerais)
Hoje eu vou querer brincar com minha outra amiga. Artur P., 9 anos.
Você pode dizer que ama todas elas, mas quer um tempo! Luisa P., 9 anos.
Eu faria assim: tomaria coragem e falaria que precisava do meu espaço por um tempo. Thomas, 9 anos.
Diz que você gosta muito delas, mas hoje você queria ficar sozinha. Raul Q., 9 anos.
Se eu fosse você, eu falaria: “Desculpa, mas hoje eu queria brincar de outra coisa, ou com outra pessoa.” Laura P., 9 anos.
Você pode dizer que as ama, mas, às vezes, precisa de um tempo sozinha. Natália P., 9 anos.
Você pode dizer que ama ficar com elas, mas, às vezes, precisa de um tempinho para pensar, ficar sozinha. Melissa A., 9 anos.
Rafaela, você pode falar isso: “Oi, gente, hoje eu quero brincar com fulana, tudo bem? Se vocês quiserem brincar, pode. Está tudo bem!” Maria Clara V., 9 anos.
Iria dizer: “Ei, eu infelizmente não posso fazer hoje, mas outro dia eu posso fazer.” João M., 9 anos.
“Oh, amiga, você, por favor, me dá um pouco de espaço?” Henrique F., 9 anos.
“Hoje eu não estou querendo fazer isso.” Lucas I., 10 anos.
Eu diria: “Sabe, eu preciso do meu espaço, com outras crianças e comigo mesma.” Helena N., 9 anos.
Eu falaria que eu quero ficar sozinha e, quando ela fosse perguntar se queria brincar, eu iria ao banheiro. Maria F., 9 anos.
Desculpe, mas não sei. Ana A., 9 anos.
Você poderia chegar nela e falar assim: “Oi, gente, hoje eu quero ficar sozinha, tudo bem?” Felipe P., 9 anos.
Fala: “Desculpa, eu não quero brincar com você, tá? Mas você é minhas amigas.” Francisco B., 9 anos.
Você poderia falar para essa amiga que quer ficar com outras pessoas e não só com ela. Clara G., 9 anos.
“Eu posso ter um tempinho sozinha?” Antônio Z., 9 anos.
Eu acho que eu iria me acalmar, respirar e ir lá dizer isso: “Bem, amigas, eu queria dar um tempo… todo mundo precisa de um tempo… Mas não se preocupem, eu sempre vou ser suas amigas.” (Bem… eu estou passando por isso na escola.) Laura H., 10 anos.
Respira fundo e conta para elas que você não quer brincar. Lucas T., 9 anos.
Fala que gostaria de um tempo só para você. Maithé M., 9 anos.
Você pode falar assim: “Amo todas vocês, mas preciso de um tempo.” Olívia L., 9 anos.
Relaxe, peça ajuda a um adulto, vá a um psicólogo, se prepare, crie coragem e diga: “Amigas, às vezes preciso de um espaço. Às vezes quero brincar sozinha ou com outra(s) pessoa(s). Espero não magoar vocês.” Beatriz, 9 anos.
Eu tenho duas hipóteses. Primeira: tente ficar só. Segunda: tente conversar com elas e depois brincar. Fernando O., 9 anos.
Eu não vou brincar. Eduardo A., 9 anos.
Eu iria falar assim: “Gente, será que hoje eu poderia brincar com fulano? Ou: eu enjoei um pouquinho e, só por hoje, acho que vou ficar quieta.” Bento C., 9 anos.
Olá, amigas. Será que eu iria magoá-las se hoje eu não brincar com vocês? Giovanni L., 10 anos.
Você pode dizer algo do tipo a elas: “Com licença, por favor”.
Beatriz G., 9 anos
Eu falaria: “Eu quero ficar sozinha no meu canto”.
Ian G., 9 anos
Fale: “Vocês são minhas amigas, mas às vezes eu preciso do meu espaço”.
Gabriel C., 9 anos
Acho que eu falaria algo do tipo: “Sem querer magoar, mas eu preciso do meu espaço”.
Isis Z., 9 anos
Fale que você precisa de espaço.
Ian G., 9 anos
Eu diria: “Você poderia me dar licença, por favor?”.
Vitor J., 9 anos
“Com licença, por favor.”
Alice B., 9 anos
“Quero ficar um pouco sozinha.”
Pedro M., 9 anos
“Por favor, vocês podem ir um pouco mais para lá? Estou incomodado(a).”
Theo M., 9 anos
“Pessoal, eu preciso de um pouco de espaço, por favor.”
Gabriel M., 9 anos
Você pode falar que está doente e pedir para ficar longe.
Mariah F., 9 anos
Você pode dizer que, às vezes, se sente ruim e quer seu espaço.
Lucas F., 9 anos
Eu acho que você poderia falar assim: “Meninas, eu quero ficar um pouco sozinha”.
Liz M., 9 anos
“Por favor, eu quero ficar sozinha.”
Eduardo, 9 anos
Fale que você quer um momento a sós, certeza de que vão entender o seu lado.
Julia P., 9 anos
“Não quero falar agora, desculpa.”
Pedro M., 9 anos
Fale com educação e gentileza.
Luiz F., 9 anos
Não fala nada, só sai de perto.
Heitor B., 9 anos
Fale “com licença”.
Felipe B., 9 anos
Olá, Rafaella,
É importante você se sentir à vontade para falar a verdade para as suas amigas, e o desafio é encontrar uma forma de fazer isso sem magoá-las. Explique que não é algo contra elas, e sim uma necessidade sua. Diga que você sente isso não porque elas te incomodam ou não sejam boas amigas, mas saiba que, mesmo assim, é possível que elas não recebam bem e se chateiem. Nem sempre conseguimos que o outro entenda bem o que queremos dizer, e isso vale para o agora e a vida toda. Tente ser clara e verdadeira. Caso ache impossível, converse com algum adulto próximo para ver se existe outra maneira de lidar com a situação, como evitar combinar de sair no fim de semana ou reduzir um pouco o contato fora da escola, para que você tenha esse tempo só seu. Boa sorte!
NATÉRCIA M. TIBA MACHADO
Psicóloga clínica, psicoterapeuta de casal e família. Tel.: (11) 99938-0207
A próxima pergunta…
Eu ficaria meio triste, porque teria que pagar contas, mas, por outro lado, estaria feliz, pois poderia sair quando quisesse, sem depender de ninguém. Mateus G., 12 anos, membro do Clube do Joca
Trabalharia e compraria as coisas de que eu gosto. Gabriel C., 9 anos
Eu me beliscaria para ver se estava sonhando. Isis Z., 9 anos
Eu tomaria um susto. Vitor J., 9 anos
Entraria em pânico e chamaria a polícia. Alice B., 9 anos
Eu ficaria surpreso e veria se não estava sonhando. Theo M., 9 anos
Pensaria: “Ai, como era bom ser criança. Agora vou ter que trabalhar”. Mariah F., 9 anos
Eu pensaria sobre o que aconteceu e tentaria desvendar esse mistério. Lucas V., 9 anos
Eu iria falar: “O QUÊ?!”, porque estaria surtando. Liz M., 9 anos
Eu iria comprar um carro. Eduardo, 9 anos
Eu iria procurar um médico. Deus me livre, prefiro mil vezes ser criança. Julia P., 9 anos
Eu iria tomar café. Pedro M., 9 anos
Veria TV. Gabriel B., 9 anos
Trabalharia. Luiz F., 9 anos
Eu iria ficar desesperado pela minha falta de inteligência e experiência. Heitor B., 9 anos
Pediria desculpas. Felipe B., 9 anos
Eu iria acordar e procurar um emprego. Artur P., 9 anos
Eu iria parar e refletir o acontecimento! Luisa P., 9 anos
Eu faria assim: arranjaria um emprego, casava, compraria um carro, arranjaria comida e compraria uma casa para morar. Thomas, 9 anos
Eu iria procurar um emprego e, depois, chegar para os meus pais e falar assim: “Eu sou filho de vocês, só que, de algum jeito, eu acordei adulto.”
Raul Q., 9 anos
Provavelmente, eu não perceberia, mas, se percebesse, perguntaria para minha mãe sobre. Laura P., 9 anos
Eu gritaria, arrumaria um emprego e, depois, contaria à minha mãe. Natália P., 9 anos
Eu gritaria, provavelmente choraria e, depois que me acalmasse, contaria à minha mãe. Melissa A., 9 anos
Paulo, se eu acordasse adulta, eu iria surtar e, ao mesmo tempo, iria ficar feliz, porque eu poderia ter minhas próprias escolhas.
Maria Clara V., 9 anos
Eu encontraria um emprego e, também, uma mulher. João Marcelo, 9 anos
Eu iria jogar água na minha cara, respirar, pegar a carteira azul e trabalhar. Henrique, 9 anos
Se de repente eu acordasse adulto, eu iria tomar um susto gigante, ligar para a polícia e ver o que tinha acontecido comigo. Também procuraria um emprego para eu trabalhar. Lucas I., 10 anos
Se eu de repente acordasse adulta, eu me assustaria, com certeza, e, imediatamente, procuraria minha mãe. Então, ficaria desesperada e perguntaria: “Como vou trabalhar? Não aprendi tudo na escola!”
Helena, 9 anos
Eu iria ficar desesperada e pedir ajuda à minha mãe. Maria Flor, 9 anos
Se de repente eu acordasse adulta, eu iria voltar a dormir ou arrumar um emprego e ir trabalhar. Ana, 9 anos
Eu tomaria café da manhã e tentaria uma vaga em algum emprego. Felipe P., 9 anos
Eu pensaria um pouco, me olharia no espelho e gritaria. Francisco B., 9 anos
Eu iria ficar bem triste e apavorada. Triste porque não aproveitei minha vida, e apavorada porque não saberia onde estava. Clara G., 9 anos
Passo 1: Desmaiar. Passo 2: Ir à psicóloga. Último passo: Se acostumar com o trabalho e com a altura.
Antônio Z., 9 anos
Arrumaria um emprego e adotaria vários pets. Laura H., 10 anos
Uma sugestão: CORRA!!! Lucas T., 9 anos
Eu iria pegar um bolo, uma vela, e faria um pedido de virar criança. Maithé M., 9 anos
Iria achar que era um sonho. Olívia L., 9 anos
Eu chamaria a minha mãe. Beatriz, 9 anos
Eu iria trabalhar. André M., 9 anos
Eu ficaria surpreso e depois procuraria um emprego bom e que ganhasse bem. Fernando O., 9 anos
Eu ia trabalhar. Seguir a vida normalmente. Eduardo A., 9 anos
Eu tentaria pensar em coisas boas como: viajar com amigos sozinhos, comprar minhas coisas, ter mais liberdade. Mas sentiria muita, muita saudade de ser criança.
Bento C., 9 anos
Se eu acordasse adulto, eu me olharia, escolheria um trabalho e, depois de alguns dias, iria ao meu emprego. Giovanni L., 9 anos
A próxima pergunta…
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