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Milhares de pessoas foram às ruas na Espanha, em 5 de abril, para exigir moradias mais acessíveis e o fim de apartamentos com fins turísticos, como os anunciados no Airbnb. Segundo os organizadores, cerca de 150 mil cidadãos participaram do ato em Madri e 100 mil em Barcelona. Outras 40 cidades do país também registraram manifestações. A crise habitacional tem se agravado nos últimos dez anos em toda a Espanha. Autoridades estimam que o preço médio do aluguel dobrou e, desde a pandemia de covid-19, a oferta de imóveis para locação caiu pela metade.
Fontes: The Guardian, CNN Brasil e Associated Press.
Estados Unidos adotam nova tarifa de importação
Desde o dia 3 de abril, ações da bolsa de valores, assim como o preço do dólar e do petróleo, estão enfrentando instabilidade brusca após o anúncio de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos (EUA) aos países com os quais mantêm comércio. Agora, o governo norte-americano passa a cobrar taxas a partir de 10% sobre itens importados de outras nações. A China, por exemplo, foi taxada em 34%. Segundo o presidente Donald Trump, a ação busca valorizar fábricas nacionais.
Fontes: The New York Times, G1, Folha de S.Paulo e CNN.
Rios da Europa estão cada vez mais poluídos com microplásticos
Uma série de artigos publicados na revista científica Environmental Science and Pollution Research (“Ciência ambiental e pesquisa sobre poluição”, em tradução livre para o português), no início de abril, mostram que rios da Europa estão cada vez mais repletos de microplásticos — partículas responsáveis por poluir o meio ambiente com facilidade e em larga. Elas são menores do que 5 milímetros e, na maioria, invisíveis a olho nu. Os estudos concluíram que os cursos de água analisados continham 3 microplásticos por metro cúbico.
Fontes: Environmental Science and Pollution Research e UOL.
Terremoto agrava desemprego em Mianmar
O forte terremoto que atingiu Mianmar em 28 de março deixou um rastro de destruição no país, com mais de 3.470 mortos e 4.670 feridos. Além disso, de acordo com moradores locais, a tragédia impactou diretamente no aumento do desemprego e queda do comércio turístico. Um templo histórico localizado em Inwa, em Mandalay, desabou completamente, deixando diversas pessoas que dependiam dele para trabalhar (vendendo objetos temáticos e passeios, por exemplo) sem renda. O cenário do país, que já enfrentava um momento de crise interna, corrobora ainda mais para que o desastre natural afete gravemente a economia de Mianmar.
Fontes: CNN, BBC e G1.
Após destruição, nomes de quatro furacões são aposentados
Em 2 de abril, o Comitê de Furacões da Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) atualizou a lista oficial de nomes usados para identificar furacões. Normalmente, as denominações são reutilizadas a cada seis anos, mas, quando a tempestade é muito destrutiva, são retiradas da lista. Por isso, os nomes John, Beryl, Helene e Milton, que batizaram quatro tempestades que atingiram EUA e México em 2024, foram aposentados e substituídos por Brianna, Holly, Miguel e Jake.
Fontes: G1 e UOL.
Coreia do Sul realizará eleições presidenciais em junho
A Yonhap News, importante agência de notícias da Coreia do Sul, informou, em 7 de abril, que o país deve definir o dia 3 de junho como data para a eleição presidencial. O pleito será necessário após a destituição oficial do presidente Yoon Suk Yeol, em 4 de abril, acusado de abuso de poder ao declarar lei marcial em dezembro de 2024. Pela legislação coreana, uma nova eleição deve ser convocada em até 60 dias após a morte ou afastamento do presidente.
Fontes: CNN Brasil e BBC Brasil.
Rússia registra aumento de ursos avistados em Moscou
Habitantes de cidades vizinhas a Moscou, capital da Rússia, têm se assustado com o aumento de avistamentos de ursos. Em 6 de abril, a imprensa do país informou que um homem foi atacado por um urso-pardo enquanto fazia a coleta de chifres perdidos por veados e alces em uma floresta, a 125 quilômetros de Moscou. Apesar de ferido, ele sobreviveu. A caça ao urso é permitida em grande parte da Rússia, mas é proibida em Moscou. Países como a Eslováquia autorizaram o abate dos animais após o aumento de ataques. Ativistas ambientais são contrários à medida, que classificam como ilegal.
Fontes: CNN Brasil e Estadão.
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