Em 17 de fevereiro, o Rio de Janeiro (RJ) quebrou o recorde de dia mais quente dos últimos dez anos: as temperaturas registraram 44 graus Celsius (ºC), maior número alcançado desde que o Sistema Alerta Rio passou a realizar a medição, em 2014. Além disso, pela primeira vez, a cidade alcançou o Nível de Calor 4 (NC4), o segundo mais grave do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, criado em junho de 2023 e que vai até o Nível 5. O último recorde de dia mais quente do ano no Rio de Janeiro havia sido em 18 de novembro de 2023, quando os termômetros chegaram a 43,8°C.

O NC4 passa a valer quando o município marca temperaturas entre 40ºC e 44ºC por cerca de três dias consecutivos. A categorização foi criada após fortes ondas de calor extremo causarem tragédias no Rio de Janeiro, incluindo a morte de uma fã no show da cantora Taylor Swift, no estádio Nilton Santos, o “Engenhão”.

Sem previsão de chuvas, o forte calor deve prevalecer por toda a semana; autoridades alertam para que a população tome cuidado, uma vez que as altas temperaturas podem ocasionar problemas médicos. A população idosa, por sua vez, é a mais atingida com a situação. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro emitiu alertas de “calor extremo” para cerca de 17 municípios do estado.

Como lidar com o calor extremo?

Dentre as recomendações e ações do governo para conter a situação estão a abertura de mais de 50 “pontos de resfriamento”, orientações para lidar com o calor e até mesmo a discussão acerca do cancelamento de eventos de médio ou grande porte nas cidades. Outros estados da Região Sudeste também apresentam fortes temperaturas, como São Paulo e Minas Gerais. 

A cidade de Barra Mansa, no interior do RJ, suspendeu as aulas municipais nos períodos da tarde e noite em razão das altas temperaturas. Em coletiva de imprensa, Eduardo Paes, prefeito da capital fluminense, ressaltou a tomada de cuidados preventivos, que incluem reforço na hidratação, uso redobrado de protetor solar e evitar ficar exposto ao sol em horários de pico da luz solar, das 10h às 16h. 

Fontes: Instituto Nacional de Meteorologia, UOL, CNN, O Globo e G1.

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