Crédito de imagem: Sony Pictures/ divulgação

A jornada do país na maior premiação do cinema mundial começou em 1945, quando o compositor Ary Barroso foi indicado a Melhor Canção Original, com “Rio de Janeiro”, da trilha sonora do filme norte-americano Brasil (1944). Esse foi o começo de uma história que, ao longo de quase 80 anos, teve o cinema nacional marcando presença no evento de diversas maneiras. Confira alguns desses momentos.

Orfeu Negro (1959, classificação indicativa: 12 anos) 

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, em 1960, Orfeu Negro é uma coprodução entre Brasil, França e Itália. Embora tenha representado oficialmente a França, o longa foi filmado no Rio de Janeiro, falado em português e embalado por uma trilha sonora marcante, assinada pelos brasileiros Tom Jobim e Luiz Bonfá. O filme é uma adaptação moderna do mito grego de Orfeu e Eurídice, misturando elementos da cultura brasileira, como o Carnaval, com a mitologia clássica.

#pracegover: ilustração de um homem segurando uma mulher nos braços. Os dois estão vestindo roupas douradas. Crédito de imagem: reprodução

O Pagador de Promessas (1962, classificação indicativa: 12 anos) 

Em 1963, o filme fez história ao se tornar a primeira produção totalmente brasileira indicada ao Oscar. Ele concorreu na categoria Melhor Filme Internacional. O longa conta a história de um homem que carrega uma cruz até uma igreja para pagar uma promessa, enfrentando desafios e preconceitos pelo caminho.

#pracegover: ilustração mostra um homem carregando uma cruz de madeira. Crédito de imagem: reprodução

Central do Brasil (1998, classificação indicativa: 12 anos) 

O longa de Walter Salles foi indicado a Melhor Filme Internacional, mas o grande marco foi a nomeação de Fernanda Montenegro a Melhor Atriz, tornando-a a primeira latino- -americana indicada na categoria. O filme segue Dora, uma professora aposentada que escreve cartas para analfabetos na estação carioca Central do Brasil e ajuda um menino a encontrar o pai.

#pracegover: menino está sentado no chão enquanto uma mulher está deitada no colo dele. Crédito de imagem: reprodução

Cidade de Deus (2002, classificação indicativa: 16 anos) Com uma narrativa intensa sobre o crime no Rio de Janeiro, Cidade de Deus se tornou um dos filmes brasileiros mais reconhecidos internacionalmente. No Oscar de 2004, conquistou quatro indicações, incluindo Melhor Diretor (Fernando Meirelles) e Melhor Roteiro Adaptado.

#pracegover: capa mostra uma galinha e diversas pessoas paradas lado a lado. Crédito de imagem: reprodução

O Menino e o Mundo (2013, classificação indicativa: livre) 

Indicado ao Oscar na categoria Melhor Animação, em 2016. Dirigido por Alê Abreu, traz um estilo visual que mistura cores vibrantes e técnicas artesanais. A obra conta a história da jornada de descobertas de um menino em um mundo marcado pela desigualdade social e pelas transformações industriais.

#pracegover: ilustração mostra um menino carregando uma mala e parado no meio do trilho de trem. Crédito de imagem: reprodução

BRASILEIROS QUE MARCARAM PRESENÇA NO OSCAR 

Fernando Meirelles – Diretor, entre outros, de Cidade de Deus e Dois Papas (2019, classificação indicativa: 14 anos), ambos com múltiplas indicações ao Oscar, consolidando o nome do cineasta no cenário internacional. 

Carlos Saldanha – Nome de destaque na animação, codirigiu A Era do Gelo (2002) e dirigiu O Touro Ferdinando (2017), ambos indicados ao Oscar de Melhor Animação. Além disso, Rio (2011) garantiu uma indicação a Melhor Canção Original, com “Real in Rio”, composta por Carlinhos Brown e Sergio Mendes.

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