Esta matéria foi originalmente publicada na edição 235 do jornal Joca
Em 31 de janeiro, o Corpo de Bombeiros de Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), anunciou que os dois incêndios que devastaram a cidade foram controlados. O fogo deixou um rastro de destruição, com ao menos 30 mortos e milhares de desabrigados, sendo considerado o pior da história da cidade.
O incêndio teve início em 7 de janeiro, atingindo as regiões de Palisades e Eaton. Em três semanas, as chamas consumiram mais de 150 quilômetros quadrados, destruíram mais de 10 mil residências e forçaram cerca de 200 mil pessoas a deixar a casa em que moravam. Segundo a empresa de meteorologia AccuWeather, os danos variam de 50 bilhões a 75 bilhões de dólares (em torno de 317 bilhões e 347 bilhões de reais).
Entre as hipóteses mais prováveis das causas dos incêndios está a seca severa que atingiu a região. A falta de chuvas por nove meses deixou a vegetação seca, transformando-a em combustível para o fogo. Além disso, os fortes ventos contribuíram para a propagação das chamas.
PÓ ROSA
Imagens de aviões lançando pó rosa sobre Los Angeles chamaram a atenção do mundo. O material, que cobriu árvores, casas e ruas, é um retardante de fogo chamado Phos-Chek, amplamente utilizado no combate a incêndios.
O pó é pulverizado sobre a vegetação e as áreas próximas ao fogo. Segundo o serviço florestal dos EUA, ele age diminuindo o oxigênio disponível para as chamas e resfriando materiais inflamáveis. Além disso, a cor vibrante facilita a visualização por pilotos e bombeiros.
FONTES: THE NEW YORK TIMES, NBC NEWS, O GLOBO, BBC BRASIL E FORBES BRASIL.
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