No dia 26 de julho, começam os Jogos Olímpicos de Paris, a competição multiesportiva mais importante do mundo. Neste ano, a cerimônia de abertura quebrará uma tradição e será a primeira da história a ocorrer em um espaço aberto. Em vez de entrar em um estádio, os atletas desfilarão em barcos, que vão percorrer cerca de 6 quilômetros do rio Sena.


#pracegover: argolas azul, amarela, preta, verde e vermelha, símbolos da Olimpíada, estão diante da Torre Eiffel, em Paris. Crédito de imagem: Chesnot/Getty Images

MEDIDAS DE SEGURANÇA 

Quando questionado sobre a possibilidade de a cerimônia de abertura ser alvo de ataques terroristas, o presidente da França, Emmanuel Macron, explicou que diversas medidas de proteção estão sendo tomadas. “O perímetro de segurança será muito amplo, o tráfego estará restringido e tudo será isolado uma semana antes. As forças da ordem serão mobilizadas a um nível excepcional”, disse em uma coletiva de imprensa no começo de abril.

A OLIMPÍADA EM NÚMEROS 

De acordo com dados oficiais, 10.500 atletas, de mais de 200 países e da equipe de refugiados, participarão dos Jogos Olímpicos. Cerca de 20 mil jornalistas farão a cobertura das provas, em 35 locais diferentes, o que deve gerar 350 mil horas de transmissão pela TV e internet.


#pracegover: Rayssa Leal, que usa calça verde, camiseta preta e capacete preto, está fazendo uma manobra em seu skate. Crédito de imagem: CHESNOT/GETTY IMAGES, MATTHIAS HANGST/GETTY IMAGES, FRANCOIS NEL/GETTY IMAGES E ARQUIVO PESSOAL

A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL 

O país deve mandar pelo menos 220 atletas de diversas modalidades, como atletismo, surfe e futebol feminino. Entre as promessas desta edição estão Rayssa Leal, que já levou medalha de prata no skate em 2021, e Rebeca Andrade, ginasta artística, bicampeã mundial e campeã olímpica no salto.


#pracegover: Rebeca Andrade está fazendo uma pose de ginástica no chão. Ela está com as pernas dobradas e os braços erguidos. Rebeca veste maiô branco com detalhes em azul, amarelo e verde. Crédito de imagem: CHESNOT/GETTY IMAGES, MATTHIAS HANGST/GETTY IMAGES, FRANCOIS NEL/GETTY IMAGES E ARQUIVO PESSOAL

A COBERTURA NO BRASIL 

Os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos para a TV brasileira são da Rede Globo. Em 2024, porém, o canal do YouTube CazéTV, fruto da parceria entre o streamer Casimiro e a empresa LiveMode, também transmitirá a Olimpíada, exclusivamente pela internet. A cobertura terá nomes como o ex-jogador de vôlei Serginho e o surfista Pedro Scooby. Por ser um canal voltado para adultos, é possível que algumas transmissões contenham linguagem inadequada para menores.

As participantes do Clube do Joca Sarah W., 11 anos, e Manuela V., 9 anos, entrevistaram Marcela Zaiden, gerente de grandes eventos do esporte da Rede Globo e líder da equipe que fará a cobertura da Olimpíada, sobre como o trabalho funciona.

Qual é a primeira coisa que vocês precisam preparar para realizar uma cobertura desse porte e com quanto tempo de antecedência a preparação começa? 

Começamos cerca de dois anos e meio antes. O primeiro passo é desenhar o orçamento [que decide quanto dinheiro será necessário para o projeto]. Quais novidades tecnológicas podemos trazer? Quantas pessoas são necessárias para estar no local cobrindo o evento? Assim começamos a pensar no planejamento.

Quantas pessoas trabalham em um projeto desse tamanho? 

Ao todo, entre 400 e 500 pessoas estão envolvidas. A Globo é uma operação multiplataforma, tem a TV aberta, o canal SportTV, o Globoplay… Lá em Paris teremos entre 65 e 70 profissionais trabalhando.

Qual é a parte mais difícil e chata de realizar uma cobertura assim? 

Hoje existe um cenário de desafios orçamentários, como o câmbio [quanto o dinheiro brasileiro vale em relação a outras moedas]. É um desafio no início, mas depois a gente percebe que tem muita gente boa e bacana trabalhando, revertemos isso e o resultado é sempre muito satisfatório.

Você poderia explicar melhor qual é a sua função na cobertura? 

Eu sou gerente de grandes eventos, então cuido de uma área que faz o planejamento de acontecimentos como Copa do Mundo, Olimpíada, Eurocopa e Copa América. Temos que pensar em como vai ser a cobertura no local e a nossa operação no Brasil. Toda a relação que a gente estabelece com as entidades internacionais que cuidam desses eventos também fica sob minha responsabilidade. É muita coisa!

O que você faz parece estressante. Como você lida com o estresse? 

É estressante, claro que é. Eu posso dizer que trabalho com algo de que gosto, que me encanta. A gente aprende muito, então acho que é equilibrado. O estresse acontece, ainda mais agora nesta fase final, né? Mas eu acho que é muito gratificante. Trabalhar com esporte é muito, muito gostoso.

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