A região noroeste do país sofre as consequências do tremor em meio a baixas temperaturas
No fim do dia 18 de dezembro, um terremoto atingiu a região noroeste da China. Até a publicação desta matéria, havia a confirmação de 116 mortos e mais de 700 pessoas feridas, de acordo com a Xinhua, agência de notícias do governo chinês. O momento em que o tremor aconteceu, às 23h59 do horário local, pegou muitas pessoas já dormindo.
Milhares de residências e prédios foram danificados pelo fenômeno, que registrou magnitude 6,2 na Escala Richter (role até o fim do texto para saber mais) e atingiu, principalmente, as províncias de Gansu e Qinghai. Houve cortes de energia elétrica, água e sinal de telefone.
Equipes de resgate seguem trabalhando na área afetada, que registra temperaturas negativas. Em Linxia, Gansu, os termômetros marcavam 14 graus Celsius (ºC) negativos na manhã do dia 19 de dezembro.
De acordo com a Xinhua, o governo chinês enviou 200 milhões de yuans (cerca de 138 milhões de reais) para ajudar os locais mais atingidos pelo terremoto. Em comunicado, Xi Jinping, presidente do país, disse que “todos os esforços devem ser feitos para realizar buscas e resgate, tratar os feridos em tempo hábil e minimizar as vítimas”.
Usada para medir a magnitude de um terremoto, ou seja, quanto de energia foi liberada durante o tremor.
☞ MENOR DO QUE 3,5
O tremor não costuma ser sentido.
☞ 3,5 A 5,4
Pode ser sentido, mas não costuma causar danos.
☞ 5,5 A 6
É capaz de danificar estruturas mais frágeis.
☞ 6,1 A 6,9
A destruição pode atingir até 100 quilômetros do local do tremor.
☞ 7 A 7,9
Causa graves danos em uma região mais abrangente.
☞ 8 OU MAIS
Áreas a centenas de quilômetros podem ser gravemente afetadas.
A superfície terrestre é formada por grandes blocos rochosos que se encaixam como se fossem peças de um brinquedo de montar — são as placas tectônicas. Às vezes, elas se movem, encostando umas nas outras. A força desse atrito é tão forte que causa terremotos (clique aqui na imagem abaixo para saber mais).
Fontes: BBC, CNN Brasil, G1 e Xinhua.
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