Olá, Joca, tudo bem?

Nossa turma leu e conversou bastante sobre a matéria “Estação espacial internacional vai parar de funcionar em 2030”, da edição 182. Ficamos surpresos em saber que ela vai ser descartada no Oceano Pacífico! Que demais! Muitas dúvidas nos deixaram intrigados:

1) Por que não reutilizar o material de que é feita a nave? Ele não pode ser reciclado ou utilizado para fazer naves menores?

2) Embaixo da água, a estação não prejudica os animais, o ecossistema?

3) Como eles sabem exatamente onde cairá a nave? Pensamos se o descarte errado não poderia causar uma superonda.

4) A nave não poderia virar um museu?

Será que vocês conseguem nos ajudar com algumas dessas questões?

Até mais e um abraço!

Alunos do Year 6C do Colégio Santa Amália Maple Bear Tatuapé

Resposta do Joca

Oi, pessoal!

Para responder as dúvidas de vocês, entrevistamos o professor Roberto Costa, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP):

1) A estação espacial é muito grande e foi montada a partir de dezenas de partes que foram levadas usando grandes foguetes, ou space shuttles (ônibus espaciais), já aposentados. Mesmo se desse para desmontar a estação, não existem naves grandes o suficiente para trazer as partes de volta.

2) Não. Antes que ela seja jogada no mar, será feita uma “varredura” interna e todos os materiais que possam trazer algum risco serão retirados.

3) A estação será acelerada para baixo no momento certo e com velocidade calculada para cair nessa região.

4) Ela não pode ser trazida de volta em partes para ser remontada. E, como sua manutenção no espaço é muito cara, não é possível mantê-la em órbita para ser um museu.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 191 do jornal Joca.

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