A população de Israel voltou às urnas em 23 de março para escolher quais partidos vão compor o parlamento do Estado, chamado Knesset. Essa foi a quarta eleição israelense desde abril de 2019 (relembre como a eleição funciona por lá na edição 150 do Joca).

A nova votação foi marcada porque, em dezembro de 2020, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Parlamento, Benny Gantz, não conseguiram chegar a um acordo sobre o orçamento do país (que decide quanto dinheiro o governo poderá gastar), o que, segundo as leis locais, força o Knesset a se dissolver e convocar novas eleições.

Assim como nas eleições anteriores, o partido de Netanyahu foi o que mais recebeu votos. O grupo tem direito a eleger 30 dos 120 parlamentares — a quantidade de eleitos é proporcional à quantidade de votos recebidos. Mas a vitória não é suficiente para garantir que o primeiro-ministro continue no poder, já que ele ainda precisa fazer com que mais da metade dos parlamentares (ao menos 61) apoie sua reeleição.

Netanyahu ganhou popularidade nos últimos meses pela forma como Israel está enfrentando a pandemia. De acordo com o site Our World in Data, que monitora a situação da covid-19 no mundo, o Estado tem a maior porcentagem de pessoas vacinadas do planeta. No entanto, o primeiro-ministro está sendo investigado por corrupção e parte da população é contra a reeleição dele.

Fontes: Estado de Minas, Folha de S.Paulo, G1, Haaretz, Our World in Data e UOL.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 167 do jornal Joca

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