A causa do fogo está sendo investigada
Em 9 de setembro, um incêndio destruiu o campo de refugiados Moria, na ilha grega de Lesbos. Quase 13 mil moradores do local ficaram desabrigados. Ninguém se feriu na tragédia. A causa do fogo ainda está sendo investigada, mas autoridades trabalham com a possibilidade de que ele tenha sido iniciado por habitantes de Moria. Isso porque, na noite anterior, refugiados haviam protestado por ter sido obrigados a ficar confinados após 35 casos de covid-19 serem confirmados no local.
Os refugiados que estavam em Moria devem ser encaminhados para outro acampamento, construído entre 13 e 17 de setembro. Entretanto, alguns afirmam que não querem ir para o novo local, pois estão cansados de esperar por meses (ou até anos) em Moria antes de seguir para instalações permanentes (a ideia dos campos é que sejam um abrigo temporário).
Protestos
Em 13 de setembro, refugiados que moravam em Moria protestaram por melhores condições nos campos. Eles fizeram um apelo para que a Europa os ajude diante dos problemas que enfrentam nesses locais por causa de conflitos entre diferentes etnias, más condições de higiene e superlotação.
Outro motivo de insatisfação é que o novo campo, construído após o incêndio, deverá ficar fechado à noite por causa do confinamento. Parte dos refugiados alega que a medida é muito restritiva. Durante os protestos, alguns manifestantes lançaram pedras contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo (que causa irritação, como nos olhos).
GLOSSÁRIO
Refugiados: pessoas que deixam o país de origem por medo de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social, opiniões políticas ou por conflitos e violação de direitos humanos. Uma pessoa é considerada perseguida quando sua vida e liberdade estão em risco.
Fontes: CNN, El País e G1.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 157 do jornal Joca.
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