Organizações não governamentais, igrejas e entidades internacionais estão providenciando auxílio às vítimas do furacão Dorian, que atingiu o arquipélago das Bahamas* em 1º de setembro. Desde o dia 4, a Cruz Vermelha vem distribuindo itens como comida, água e produtos de higiene, além de providenciar ajuda psicológica à população. Até o fechamento desta edição, 43 pessoas haviam morrido na região, mas o governo local
Organizações não governamentais, igrejas e entidades internacionais estão providenciando auxílio às vítimas do furacão Dorian, que atingiu o arquipélago das Bahamas* em 1º de setembro. Desde o dia 4, a Cruz Vermelha vem distribuindo itens como comida, água e produtos de higiene, além de providenciar ajuda psicológica à população.
Até o fechamento desta edição, 43 pessoas haviam morrido na região, mas o governo local acredita que o número pode subir. As ilhas mais atingidas foram Grand Bahama (com cerca de 50 mil habitantes) e Ábaco (em torno de 17 mil habitantes). No total, há 70 mil pessoas desabrigadas, além de diversos pontos de alagamento.
O furacão Dorian, de categoria 5 (saiba mais abaixo), foi o mais forte da história a atingir o arquipélago. Depois de passar pelas Bahamas, ele chegou aos Estados Unidos rebaixado à categoria 2. No dia 6, atingiu o estado da Carolina do Norte, causando inundações e queda de energia em 300 mil casas. Não há registro de mortes.
Em 7 de setembro, o furacão chegou ao leste do Canadá. Na província de Nova Escócia, por exemplo, cerca de 80% das casas e dos comércios ficaram sem luz. Agora, a previsão é de que o fenômeno siga em direção ao Oceano Atlântico.
Fatos sobre furacões
– No Oceano Atlântico, a temporada de furacões costuma ir de junho a novembro, quando a intensidade da radiação solar faz as águas evaporarem mais e formarem mais nuvens.
– As chances de acontecer um furacão no Brasil são muito pequenas, pois o país não tem condições favoráveis para o fenômeno, como água do mar quente — as águas do Brasil chegam a 26ºC e,
para a formação de um furacão, devem passar dos 27ºC.
As categorias de um furacão*
1: ventos entre 119 km/h e 153 km/h – mais velozes do que um guepardo, o animal terrestre mais rápido do mundo. Ocorrem quedas abruptas de energia e pequenos danos a construções.
2: ventos entre 154 km/h e 177 km/h – tão ou mais rápidos do que uma bola de beisebol arremessada. Quedas de luz duram dias e há risco de danos a construções.
3: ventos entre 178 km/h e 208 km/h – mais rápidos do que o agulhão-vela, o peixe mais veloz do mundo. Pode ocorrer falta de luz e água por dias; pessoas precisam deixar o local.
4: ventos entre 209 km/h e 251 km/h – mais velozes do que a montanha-russa mais rápida do mundo. Ocorrem danos grandes às estruturas das construções.
5: ventos de mais de 252 km/h – número próximo ao atingido por trens de alta velocidade. Ocorrem: destruição completa das construções, alagamentos graves, falta de água e energia por meses.
Quer saber como os furacões se formam e como se dá nomes a eles? Confira a seção “Coleção” da edição 101 do Joca.
* Pela escala Saffir-Simpson
* O arquipélago das Bahamas é formado por cerca de 700 ilhas. A capital é Nassau, com mais ou menos 266 mil habitantes.
Fontes: CNN, Associated Press, Nasa, Centro Nacional de Furacões, BBC, The New York Times e Fantástico.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 137 do jornal Joca.
adorei
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