Por Joanna Cataldo Imagine uma escola onde todos os estudantes — ouvintes e surdos — aprendem a Língua Brasileira de Sinais (Libras), forma de comunicação de surdos. É isso o que se vê no dia a dia da Escola Maria Teixeira, em Luziânia, Goiás. O colégio tem turmas para alunos surdos e alunos ouvintes. Os
Por Joanna Cataldo
Imagine uma escola onde todos os estudantes — ouvintes e surdos — aprendem a Língua Brasileira de Sinais (Libras), forma de comunicação de surdos. É isso o que se vê no dia a dia da Escola Maria Teixeira, em Luziânia, Goiás.
O colégio tem turmas para alunos surdos e alunos ouvintes. Os surdos aprendem as matérias — matemática, história, entre outras — em Libras e estudam português como segunda língua. Já os ouvintes estudam as disciplinas em português e, uma vez por semana, participam de aulas de Libras com os estudantes surdos.
Além desses encontros, a linguagem está presente no cotidiano escolar. A aluna ouvinte Evelyn O., de 12 anos, diz que usa a língua, entre outros momentos, na hora de cantar o hino nacional e nas conversas coletivas que envolvem os estudantes diariamente antes do início das aulas e nas interações na hora do recreio. “Eu também utilizo Libras quando estou com a família, porque tenho um primo surdo. Estou estudando para ficar fluente”, diz.
Segunda língua oficial
“Acho que é muito importante que todos aprendam Libras”, afirma o aluno surdo Mateus S., de 20 anos. Desde 2002, Libras é a segunda língua oficial do Brasil, depois do português. Estima-se que existam cerca de 10 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A professora Antonia Rocha, da Escola Maria Teixeira, explica que, ao estudar essa linguagem, a pessoa aperfeiçoa diversas habilidades, como memória visual e percepção de espaço, já que é preciso fazer sinais com as mãos para se comunicar. “O aluno desenvolve aspectos motores [ligados à movimentação] e psicológicos que são fundamentais para o crescimento.”
Fonte: Unifesp e G1.
Reportagem publicada originalmente na edição 130 do jornal Joca.
nao entendi nadaaaaaa
Oi, Rafael. Tudo bom? Qual parte você não entendeu? Nós podemos explicar aqui nos comentários. :)
Que legal , o melhor é que ambos tem vantagem. Os surdos porque tem uma fonte de aprendizagem não problematica , e vão aprender normalmente. Os ouvintes porque alem de aprender uma nova língua , aprendem a se comunicar com deficientes
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