Por Joanna Cataldo e Martina Medina Uma brasileira de 17 anos conquistou uma medalha de ouro na 8ª Olimpíada Europeia Feminina de Matemática, realizada em Kiev, na Ucrânia, entre os dias 7 e 13 de abril. Com a vitória, a gaúcha Mariana Groff se tornou a primeira representante do Brasil a faturar o ouro na competição, que
Por Joanna Cataldo e Martina Medina
Uma brasileira de 17 anos conquistou uma medalha de ouro na 8ª Olimpíada Europeia Feminina de Matemática, realizada em Kiev, na Ucrânia, entre os dias 7 e 13 de abril. Com a vitória, a gaúcha Mariana Groff se tornou a primeira representante do Brasil a faturar o ouro na competição, que este
ano teve a participação de 196 estudantes, de 49 países, de dentro e fora da Europa. “Eu espero que essa conquista sirva de incentivo para outras meninas que estão começando a participar de olimpíadas e sonham em alcançar bons resultados”, disse Mariana ao Joca.
Além da edição de 2019, a estudante participou do evento em 2018 e 2017, quando obteve medalha de prata e de bronze, respectivamente. A trajetória em olimpíadas de matemática, no entanto, começou em 2013, quando a escola pediu que ela participasse da Olimpíada Brasileira de Escolas Públicas. “Eu sempre fui bem em matemática, mas nunca tive interesse especial pela disciplina. Eu gostei muito do estilo da prova da competição porque a matemática era diferente daquela que eu aprendia na escola. A prova priorizava a lógica”, explica Mariana.
Para ela, campeonatos exclusivos para meninas são importantes para incentivar garotas a se envolver com matemática, já que torneios de exatas costumam ter mais participantes homens. “Quando eu estava no primeiro ano, fui a única menina a participar do treinamento de matemática organizado pela Olimpíada Brasileira de Matemática. Muitas vezes eu me perguntava: ‘Será que eu deveria estar aqui?’. Acho que é um sentimento que muitas meninas têm. Quando você cria uma olimpíada feminina, você está dizendo: ‘Queremos que você fique e estude matemática’.”
Fontes: Unifesp e G1.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 131 do jornal Joca.
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