(Photo by Linh Pham/Getty Images)
Adul Sam-On, no centro da foto, foi um dos meninos que receberam cidadania tailandesa no último dia 8. Foi Adul quem falou em inglês com os mergulhadores britânicos que os encontraram na caverna. foto: Linn Pham /Getty images.

Em uma cerimônia realizada no dia 8 de agosto, quarta-feira, na cidade de Mae Sai, três dos doze meninos que ficaram presos na caverna de Tham Luang receberam a cidadania tailandesa junto com seu técnico, Ekkapol Chantawong. Um de cada vez, Mongkol Boonpiam, de 13 anos, Adul Sam-On, de 14, Pornchai Khamluang, de 16 anos, e Chantawong, de 25 anos, receberam seus novos documentos oficiais.

Antes disso, os quatro eram considerados apátridas, ou seja, eles não eram cidadãos oficiais de nenhum país. Isso aconteceu porque eles vieram de uma comunidade apátrida que fica perto da fronteira da Tailândia com os países Mianmar, Camboja, Malásia e Laos.

Essas comunidades estão em áreas mais isoladas, onde seus habitantes não têm muito acesso à informação sobre seus direitos e deveres como cidadãos e perderam contato com seu país de origem. Por conta disso, muitos deles acabam nunca se registrando e nem sabem como conseguir a nacionalidade.

Para os apátridas na Tailândia, o acesso à educação é restrito e eles perdem alguns direitos básicos, como o de comprar uma casa e o de se casar.

Somsak Khanakham, chefe do distrito de Mae Sai, quem entregou os documentos aos quatro “javalis selvagens”, disse, durante a cerimônia, que eles conseguiram a cidadania porque tinham os pré-requisitos necessários, e não porque ficaram presos na caverna.

De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a Agência da ONU para Refugiados, existem cerca de 10 milhões de apátridas no mundo e, deles, 3,5 milhões estão na Ásia. O órgão também ajuda apátridas a solicitarem uma nacionalidade.

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Comentários (9)

  • GABRIEL SANTANA

    3 anos atrás

    uma reportagem muito boa e com bastante detalhes

  • EMEF Prof. Laerte José dos Santos

    5 anos atrás

    Nos adoramos a reportagem ,uma reportagem maravilhosa,tambem interessante, queriamos conhecer os meninos ,meninos de força ,meninos que lutam, saberao viver, PARABENS. Beatriz Lopes e Isabella Silva

  • EMEF Prof. Laerte José dos Santos

    5 anos atrás

    Eu Eloiza gostei muito deste comentário sobre estes meninos.

  • EMEF Prof. Laerte José dos Santos

    5 anos atrás

    eu eloiza gostei muito deste comentario sobre estes meninos

  • EMEF Prof. Laerte José dos Santos

    5 anos atrás

    Eu achei muito interessante a noticia, e oque mais me interessou de verdade é oque a ACNUR fez aquela atitude boa. (Lavinia, 10 anos ) (Rayanny,10 anos).

  • EMEF Prof. Laerte José dos Santos

    5 anos atrás

    Eu acho que é interessante o que a Tailândia fez com os meninos e o tecnico eu acho que ele merese tudo o que eles estam mereseno e muito mais Natalie e Rian Salustiano da Silva

  • EMEF Prof. Laerte José dos Santos

    5 anos atrás

    Os alunos do 1 ano A da EMEF Professor Laerte José dos Santos ficaram tristes pelo que aconteceu com esses meninos mas ficamos felizes por terem saído da caverna e estarem agora junto com suas famílias.

  • ABPV Consultoria e Serviços

    5 anos atrás

    Gostei muito que o ACNUR está fazendo esse projeto maravilhoso para essas pessoas apátridas. (Karina,10 anos).

  • Joca

    5 anos atrás

    Sim, Karina, o trabalho do ACNUR é bem interessante.

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