Depois de cerca de uma semana no hospital, os “javalis selvagens” receberam alta e participaram de uma coletiva de imprensa.
Os meninos do time de futebol “javalis selvagens” finalmente saíram do hospital na quarta-feira, dia 18 de julho. Vestindo o uniforme do time e sempre sorridentes, os jogadores e seu técnico falaram pela primeira vez com jornalistas em uma coletiva de imprensa, também na quarta-feira.
Eles foram muito aplaudidos e até jogaram um pouco de futebol antes de começarem a entrevista, quando puderam esclarecer alguns detalhes sobre as mais de duas semanas que passaram na caverna e a operação de resgate, que durou 3 dias.
As perguntas feitas durante a coletiva foram enviadas pelos jornalistas com antecedência, para análise e aprovação dos psicólogos.
A equipe médica do hospital recomendou que os meninos evitassem dar entrevistas por um mês, mas que procurassem voltar às suas vidas normais e à escola o mais rápido possível.
Esclarecimentos
Os meninos corrigiram algumas informações durante esse primeiro contato com a imprensa. Uma delas foi a de que os meninos não sabiam nadar. Embora uns fossem mais fortes que outros, a maioria dos meninos sabia, sim, nadar.
Outra correção foi a da ordem na qual o time foi resgatado. A primeira informação era de que os mais fortes foram retirados primeiro. Na verdade, o critério usado foi uma escolha dos próprios meninos. Eles queriam que aqueles que moravam mais longe da caverna saíssem primeiro, para contarem a todos que o time estava bem.
Por fim, eles também disseram que, ao contrário do que se acreditava, eles não levaram nenhum tipo de comida para a caverna.
A tentativa de sair
O treinador Ekhapol Chantawong, de 25 anos, explicou como ele e os garotos ficaram presos na caverna Tham Luang. Ele disse que o plano inicial era um passeio de apenas 1 hora, mas a água foi subindo e eles não tiveram outra opção a não ser entrar cada vez mais na caverna.
Ekhapol também contou que eles se revezavam para tentar escavar a caverna e sair. O time usava pedras para tentar fazer um túnel e, embora não tenham conseguido, eles chegaram a cavar aproximadamente 4 metros.
Os meninos também contaram que passavam o tempo meditando, rezando e jogando damas.
A visita ao templo budista
Os 12 jovens, o treinador e seus familiares participaram de uma cerimônia no templo budista Wat Pha That Doi Wao, que fica na província de Chiang Rai, onde a maioria deles mora.
Ainda na visita, eles homenagearam Saman Kunan, o mergulhador da marinha tailandesa que morreu enquanto participava de uma das operações de resgate.
Alguns dos jogadores disseram que passarão algum tempo como noviços de monges budistas, e que além do futebol, para o futuro, talvez sigam carreira na marinha tailandesa.
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Coitado dos meninos, duas semanas sem ver os pais . Meus pezamos a família do mergulhador,Samam Kunan
Ainda bem que eles conseguiram sair, não é, Homero?
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