Vista aérea da cidade de Sydney, a mais famosa da Austrália. Crédito de imagem: Getty Images

A Austrália divulgou, em 15 de setembro, a primeira avalição de risco climático do país. O relatório apontou que 1,5 milhão de pessoas serão afetadas pelo aumento do nível do mar e as inundações causadas pelas mudanças climáticas até 2050. 

Esse número corresponde aos moradores das áreas costeiras do país, que atualmente têm uma população total de 27 milhões de habitantes. Até o ano de 2090, os afetados podem chegar a 3 milhões de pessoas, segundo o estudo.     

As informações divulgadas também indicam eventos climáticos mais frequentes e extremos, muitas vezes, acontecendo ao mesmo tempo. Essas situações vão afetar a indústria, os serviços e a infraestrutura da Austrália.

O ministro das Mudanças Climáticas do país, Chris Bowen, afirmou que a avaliação foi um aviso do que a falha em agir pode custar: “Os australianos já estão vivendo com as consequências das mudanças climáticas hoje, mas está claro que cada grau de aquecimento [do planeta] que evitamos agora ajudará as gerações futuras a evitar os piores impactos nos próximos anos”, disse.

A Austrália que reduzir as emissões de carbono em 43% até 2030 e atingir a meta de zero emissões líquidas até 2050. Em relatório também publicado no dia 15, o governo prometeu investimento de 6 bilhões de dólares (cerca de 31,8 bilhões de reais) em ações para aliviar os efeitos de enchentes, conservar áreas florestais, administrar os impactos à saúde em toda a sociedade e apoiar o setor agrícola na transição para a meta de zero emissões líquidas.   

Pesquisa descobre que protetores solares australianos não proporcionam proteção que prometem

Um estudo independente feito pela Associação de Consumidores da Austrália (Choice, na sigla em inglês) testou 20 protetores solares para verificar se o Fator de Proteção Solar (FPS) divulgado nas embalagens corresponde ao oferecido na prática. Os resultados revelaram que 16 dos 20 produtos analisados apresentam FPS incorreto. 

A investigação foi feita após a divulgação de dados que apontam que dois em cada três adultos no país desenvolverão câncer de pele ao longo da vida — é o maior índice no mundo. Um dos principais motivos é o sol intenso no país da Oceania.

Após a divulgação, a maioria das marcas negou os resultados, afirmando que seus produtos são seguros e passam por testes rigorosos. No entanto, apenas quatro (Aldi, Nivea, Woolworths e Neutrogena) apresentaram os próprios resultados para comprovar que o FPS está de acordo com o que vem estampado nas embalagens.

A Therapeutic Goods Administration (TGA), órgão responsável por monitorar produtos dessa categoria, declarou que investigará os dados divulgados e tomará as devidas medidas, se necessário. 

Glossário: 

Emissões líquidas: quantidade de Gases de Efeito Estufa (GEEs), responsáveis pelo aquecimento do planeta, lançada na atmosfera menos o que foi removido ou compensado por meio de ações como reflorestamento ou compra de créditos de carbono.

Fontes: Folha de S.PauloDWO GloboABC,  G1 e Times Brasil.

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