Confira a íntegra da reportagem que ficou em terceiro lugar na categoria melhor reportagem do projeto Jovem Repórter.
Na edição 122 do Joca, você conheceu o trabalho classificado em segundo lugar na categoria melhor reportagem do projeto Jovem Repórter, da plataforma de leitura digital Árvore de Livros. O objetivo do concurso foi estimular estudantes a produzir jornais e reportagens, a partir de textos disponíveis para quem é cadastrado na Árvore de Livros (arvoredelivros.com.br). A seguir, confira a íntegra da reportagem que ficou em terceiro lugar e teve um trecho publicado na edição 123 do Joca.
A reportagem a seguir foi escrita por Helloana Rodrigues da Silva.
A Leishmaniose está se espalhando em Palmas, capital do Tocantins. Você sabe o que é esta doença? A Leishmaniose visceral ou calazar é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui. Alguns animais como raposas, cães, roedores, tamanduás, preguiças e equídeos podem ser reservatório do protozoário. Nas grandes cidades, é comum a transmissão ocorrer por causa do grande número de cachorros. Em agosto, acontece a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose no Brasil, que tem como foco a vigilância e o controle da doença. Durante esta semana, profissionais do Centro de Zoonoses e da Secretaria de Saúde percorrem escolas da capital palmense para realizar atividades lúdicas sobre a doença e sua prevenção. Analistas da SESAU trabalharam o tema com os estudantes do Colégio Esportivo Militar do Corpo de Bombeiros (CEMIL).
Confira abaixo os sintomas da doença:
Sintomas da Leishmaniose Visceral no animal: queda de pelos (alopecia); unhas grandes (onicogrifose); feridas no focinho e nas orelhas; emagrecimento; fraqueza e lacrimejamento.
Sintomas da doença no homem: febre prolongada; fraqueza; emagrecimento; barriga inchada devido ao aumento do baço e do fígado; falta de apetite; palidez; diarréia.
Os números de casos dessa doença vem crescendo em Palmas, e por isso é importante salientar que o mosquito-palha costuma se reproduzir em matéria orgânica. Ele possui de 1 a 10 milímetros e pode transmitir a doença caso pique animais contaminados com o protozoário e depois volte a picar humanos ou outros animais. Dessa forma, o cidadão que pretende evitar o contato com a Leishmaniose deve manter o quintal sempre limpo, realizar limpezas periódicas nos abrigos de seus animais domésticos e dar um destino adequado ao lixo orgânico. Há tratamento e cura para quem for pego pelo calazar, mas, infelizmente, o mesmo não acontece com os cães, tendo esses a eutanásia como único meio de pôr fim à dor e ao sofrimento que a Leishmaniose causa.
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