O presidente da Turquia, Recep Erdogan, declarou ontem estado de emergência na Turquia por três meses. A decisão foi anunciada em um pronunciamento na TV, depois que militares tentaram tomar o poder no país. O fato aumentou a preocupação do mundo todo, pois essas medidas podem prejudicar muito a liberdade no país. O estado de emergência
O presidente da Turquia, Recep Erdogan, declarou ontem estado de emergência na Turquia por três meses.
A decisão foi anunciada em um pronunciamento na TV, depois que militares tentaram tomar o poder no país.
O fato aumentou a preocupação do mundo todo, pois essas medidas podem prejudicar muito a liberdade no país.
O estado de emergência permitirá que o presidente aprove novas leis e limite ou suspenda direitos e liberdades.
Em meados de julho de 2016, a capital turca viveu uma forte tentativa de golpe militar, quando helicópteros e caças militares voaram baixo e bombardearam o Parlamento, a sede de polícia e o Palácio Presidencial. Mais de 310 pessoas morreram.
O governo turco acusa o Fethullah Gülen, que mora nos Estados Unidos e é contrário ao presidente, de ter organizado à distância a tentativa de golpe que fracassou.
PRISÕES
Depois da tentativa de golpe, cerca de 55.000 pessoas, principalmente policiais e professores, foram presos e demitidos.
Houve o fechamento de 626 escolas e instituições de ensino: 524 colégios privados e 102 escolas de outro tipo. Mais de 21.738 professores do Ministério da Educação foram suspensos de seus empregos enquanto o governo verifica se eles têm ligações com Fethullah Gülen.
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